Censo 2022 revela mudanças significativas na estrutura familiar brasileira.
O Censo 2022 do IBGE revela que a proporção de famílias formadas por casais sem filhos quase dobrou no Brasil em 22 anos.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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O Brasil testemunhou um aumento notável na proporção de famílias formadas por casais sem filhos nas últimas duas décadas. Dados do Censo 2022, divulgados pelo IBGE, mostram que essa configuração familiar saltou de 14,9% em 2000 para 26,9% em 2022.
O suplemento Nupcialidade e Família do Censo 2022 detalha essa mudança, considerando tanto casais que vivem sozinhos quanto aqueles que compartilham o lar com parentes que não são seus filhos. O estudo aponta que a maior participação da mulher no mercado de trabalho, as baixas taxas de fecundidade e o envelhecimento da população são fatores que influenciaram esse aumento.
Mudanças na Composição Familiar
Pela primeira vez desde 2000, a proporção de casais com filhos representa menos da metade das famílias brasileiras, caindo de 63,6% em 2000 para 45,4% em 2022. Outras composições familiares, como mulheres ou homens sem cônjuge com filhos, representam parcelas menores.
Além do aumento de casais sem filhos, o Censo 2022 também registrou um crescimento significativo nos lares unipessoais, passando de 12,2% em 2010 para 19,1% em 2022. Embora esse aumento seja expressivo, a proporção de lares unipessoais no Brasil ainda é menor do que em muitos países europeus.
O IBGE também identificou que o número de homens e mulheres que vivem sozinhos é praticamente igual, mas com diferenças por faixa etária. Até os 54 anos, os homens são maioria, enquanto a partir dos 60 anos, as mulheres predominam, refletindo a maior longevidade feminina.
