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Projeto que equipara PCC e CV a terrorismo gera embate entre Lula e Congresso

Projeto de lei equiparando PCC e CV a terroristas cria divergência entre governo e Congresso, com potencial para gerar vetos e debates acalorados. [...]

Proposta legislativa enfrenta resistência do governo, mas encontra forte apoio no parlamento, prometendo intensos debates e possíveis desgastes políticos.

Projeto de lei equiparando PCC e CV a terroristas cria divergência entre governo e Congresso, com potencial para gerar vetos e debates acalorados.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

Um projeto de lei que equipara o PCC e o CV a grupos terroristas gerou um embate entre o governo Lula e o Congresso Nacional. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, argumenta que a medida não se aplica, pois grupos terroristas possuem motivações ideológicas, diferente das facções criminosas. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, reassumirá seu mandato de deputado para relatar o texto, que tem amplo apoio no Congresso, inclusive de parlamentares da base governista. Caso aprovado, o projeto poderá ser vetado por Lula, com potencial para o Congresso derrubar o veto, ou sancionado, reconhecendo a força do parlamento.

O projeto de lei que equipara organizações criminosas como PCC e CV a grupos terroristas promete gerar tensões e desgastes para o governo Lula. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, reassumirá temporariamente seu mandato de deputado federal para relatar o texto.

O Congresso Nacional demonstra apoio à proposta, enquanto o governo Lula se opõe. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, justifica a posição do governo argumentando que grupos terroristas possuem motivações ideológicas, o que não se aplica ao PCC e ao CV.

O governo se baseia na interpretação da lei para rejeitar o projeto, mas essa argumentação pode não ser suficiente para convencer a opinião pública.

Na Câmara dos Deputados, espera-se ampla adesão ao texto, unindo diferentes espectros políticos e isolando a esquerda. Mesmo parlamentares da base de Lula podem votar a favor da proposta.

Caso aprovado também pelo Senado, o projeto seguirá para Lula, que terá a decisão de sancionar ou vetar a medida.

Se vetar, o Congresso poderá derrubar o veto. Se sancionar, o presidente reconhecerá a força do Congresso.

Em meio a esse cenário, parlamentares da oposição devem continuar a explorar declarações passadas de Lula sobre traficantes serem “vítimas” de usuários de drogas.

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