PUBLICIDADE

Presidente do TSE denuncia racismo contra ministra barrada em evento

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, denunciou um caso de racismo sofrido pela ministra Vera Lúcia Santana Araújo na última terça-feira (20). O incidente ocorreu em Brasília, quando a ministra, indicada ao TSE pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi impedida [...]

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, denunciou um caso de racismo sofrido pela ministra Vera Lúcia Santana Araújo na última terça-feira (20). O incidente ocorreu em Brasília, quando a ministra, indicada ao TSE pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi impedida de entrar em um seminário onde palestaria sobre “Gestão Pública – Prevenção ao Enfrentamento ao Assédio e a Discriminação”.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

A presidente do TSE, Cármen Lúcia, denunciou racismo contra a ministra Vera Lúcia Santana Araújo, impedida de entrar em um seminário em Brasília, mesmo apresentando sua identificação funcional e sendo palestrante do evento sobre assédio e discriminação. A ministra só teve acesso ao local após intervenção de Cármen Lúcia, que formalizou a denúncia à Comissão de Ética, classificando o ato como racismo e discriminação. O incidente ocorreu no Centro Empresarial da CNC, onde também está localizada a AGU, que se comprometeu a responsabilizar os envolvidos e implementar ações preventivas.

Apesar de apresentar sua carteira funcional, Vera Lúcia foi barrada no acesso ao evento. A entrada só foi permitida após a intervenção da presidente Cármen Lúcia. Segundo o relato, a ministra Vera Lúcia não teve permissão para ingressar regularmente no local da palestra, mesmo se apresentando como palestrante e identificando-se como ministra substituta do TSE.

Cármen Lúcia classificou o ato como racismo e discriminação, ressaltando que “racismo é crime” e que qualquer forma de desrespeito à dignidade humana é inaceitável. A presidente do TSE formalizou a denúncia, enviando um ofício à Comissão de Ética.

O seminário foi realizado no auditório do Centro Empresarial da Confederação Nacional do Comércio (CNC), onde também está localizada a Advocacia-Geral da União (AGU). A AGU informou que o controle de acesso ao prédio é feito por funcionários terceirizados e se comprometeu a tomar providências para responsabilizar os envolvidos, além de implementar ações educativas para prevenir futuras ocorrências. A AGU afirmou que adotará medidas para que os responsáveis pela administração do prédio responsabilizem o autor da agressão e implementem ações preventivas para evitar repetições.

Leia mais

Rolar para cima