Medida visa reequilíbrio financeiro, mas é alvo de críticas quanto à sua eficácia.
A Prefeitura de Campo Grande reduz o expediente para seis horas diárias. Vereador critica a medida e pede auditoria.
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A Prefeitura de Campo Grande anunciou a redução do expediente municipal para seis horas diárias, a partir de 1º de novembro, com o objetivo de cortar gastos. A medida gerou reações e críticas quanto à sua real eficácia.
A prefeita Adriane Lopes também determinou um corte de 20% no próprio salário e no salário do primeiro escalão. A ação integra uma reforma administrativa em curso desde janeiro deste ano, visando o reequilíbrio financeiro e a recuperação da capacidade de investimento do município.
O vereador Landmark Rios (PT) criticou a medida, alegando que outras ações tomadas pela gestão de Adriane Lopes não tiveram o efeito desejado. Ele lamentou que a folha de pagamento esteja se aproximando do limite prudencial, mesmo após uma reforma administrativa anterior.
“Ela fez uma reforma administrativa no início desta gestão. E hoje a folha está chegando a 54% quase no limite prudencial.
A reforma não deu certo’’, disse Landmark.
O vereador se mostrou descrente em relação à medida e defendeu ações mais rigorosas. “Defendo uma auditoria na folha do município”, disparou Rios.
A prefeita Lopes justificou as medidas como necessárias para garantir a eficiência da máquina pública, preservar empregos, manter salários em dia, assegurar a prestação de serviços públicos e viabilizar investimentos nas áreas prioritárias.
