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Preço do Café Aumenta e Impacta Consumidor Brasileiro

O aumento do preço do café, impulsionado por fatores climáticos e econômicos globais, está impactando o bolso do consumidor brasileiro. A inflação acumul... [...]

O aumento do preço do café, impulsionado por fatores climáticos e econômicos globais, está impactando o bolso do consumidor brasileiro. A inflação acumulada da bebida atingiu 66,18% até fevereiro, segundo o IBGE, refletindo uma alta de 38,8% no preço mundial do grão, conforme dados da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).

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O aumento do preço do café no Brasil, com inflação acumulada de 66,18% até fevereiro, impacta o consumidor devido a fatores climáticos, alta demanda global e custos logísticos. A professora da Estácio, Jheneffer Duarte, destaca a sensibilidade do café às variações externas, enquanto a nutricionista Maria Tainara alerta para a composição de alternativas mais baratas, como os compostos de café. Diante do cenário, consumidores buscam opções como café de cevada e orgânico, e especialistas recomendam consumo moderado de café puro, que pode trazer benefícios à saúde. A alta nos custos para a indústria brasileira foi de 224%, com um aumento de 110% no preço para o consumidor.

A alta nos preços é resultado de uma combinação de fatores, incluindo mudanças climáticas severas, aumento nos custos logísticos devido a conflitos internacionais, alta na demanda global e queda na produção em países como o Vietnã. Essa situação elevou os custos para a indústria brasileira em 224%, com um aumento de 110% no preço para o consumidor.

Impacto no Consumidor e Alternativas

Apesar de nem todo o aumento ser repassado imediatamente ao varejo, os impactos já são sentidos pelos consumidores. Especialistas alertam para a importância da educação financeira e do consumo consciente diante desse cenário.

Jheneffer Duarte, professora da Estácio, destaca que o café é um produto sensível às variações externas e que a alta do dólar incentiva a exportação, influenciando o preço da saca. “O café é um produto extremamente sensível às variações externas. E quando esses impactos chegam ao consumidor, afetam diretamente hábitos cotidianos e o orçamento doméstico, principalmente nas classes mais populares.”

Diante do aumento, muitos consumidores buscam alternativas mais baratas, como os compostos de café. No entanto, nutricionistas alertam que esses produtos podem ser menos saudáveis. Maria Tainara, nutricionista e professora da Estácio, recomenda moderação no consumo e atenção à composição dos produtos. “O café, quando consumido com moderação, pode trazer benefícios importantes, como aumento da energia, melhora da disposição e da concentração. O problema está no consumo em excesso ou na escolha de produtos que fogem do café puro.”

Outras opções incluem o café de cevada, sem cafeína e rico em fibras, mas que não substitui os compostos bioativos do café tradicional e contém glúten. O café orgânico, embora mais caro, pode ser uma alternativa para quem busca um produto sem agrotóxicos.

O consumo moderado de café puro pode trazer benefícios à saúde, devido à presença de antioxidantes e compostos bioativos. No entanto, o consumo excessivo pode causar insônia, irritabilidade e taquicardia. A recomendação é de até 400 mg de cafeína por dia, o equivalente a cerca de 3 a 5 xícaras.

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