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Povos de terreiros e quilombolas fazem encontro em paralelo à COP30

Encontros em Salvador e Rio de Janeiro, paralelos à COP30, visam dar voz a terreiros e quilombolas na discussão sobre justiça climática e direitos. [...]

Cúpulas em Salvador e Rio de Janeiro debatem racismo ambiental e direitos territoriais.

Encontros em Salvador e Rio de Janeiro, paralelos à COP30, visam dar voz a terreiros e quilombolas na discussão sobre justiça climática e direitos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Paralelamente à COP30, povos de terreiros e quilombolas realizam encontros em Salvador e no Rio de Janeiro para discutir racismo ambiental e direitos territoriais. A Cúpula dos Povos de Terreiro ocorrerá no Parque da Pedra de Xangô, em Salvador, enquanto a I Cúpula das Vozes Quilombolas pelo Clima acontecerá na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Ana Gualberto, da KOINONIA, defende a inclusão das comunidades tradicionais na agenda climática, ressaltando sua importância na preservação ambiental. A Acquilerj, presidida por Bia Nunes, busca a regularização dos territórios quilombolas e o reconhecimento de seu papel na proteção do meio ambiente.

Em encontros simultâneos à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), povos de terreiros e quilombolas se reúnem em Salvador e no Rio de Janeiro para levar ao debate a luta contra o racismo ambiental e os direitos dos territórios, além da questão climática.

A Cúpula dos Povos de Terreiro acontecerá no Parque da Pedra de Xangô, em Salvador, enquanto no Rio de Janeiro, ocorrerá a I Cúpula das Vozes Quilombolas pelo Clima, na Fundição Progresso. A iniciativa é da KOINONIA Presença Ecumênica e Serviço.

Relevância das Comunidades Tradicionais

Ana Gualberto, diretora executiva da KOINONIA, defende que a COP30 deveria incluir uma agenda que valorize a vida e a importância das comunidades negras tradicionais. Ela ressalta que essas comunidades têm sido negligenciadas como atores importantes na preservação ambiental e na proposição de soluções para os desafios climáticos.

As agendas buscam explicitar que essas populações têm contribuições significativas a oferecer, mostrando que suas vidas estão intrinsecamente ligadas à preservação ambiental. A ação da Acquilerj visa a regularização dos territórios e dar visibilidade às comunidades quilombolas.

A I Cúpula das Vozes Quilombolas pelo Clima visa cobrar do Estado ações em prol dos povos quilombolas. Bia Nunes, presidente da Acquilerj, destaca a importância de reconhecer o papel fundamental dos quilombolas na preservação do meio ambiente ao longo dos anos.

Durante o evento no Rio de Janeiro, será lançado o Fórum Itinerante Cuidar da Terra é Cuidar da Gente: A Luta Quilombola pela Mata Atlântica, uma iniciativa para fortalecer o debate climático e os direitos das comunidades.

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