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Policiais civis do RJ cobram adicional de 100% sobre pensão por morte

O sindicato dos policiais civis do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) cobra a regulamentação do adicional de 100% sobre pensões por morte. [...]

Sindicato reivindica regulamentação de lei que prevê adicional em casos de morte no exercício da função.

O sindicato dos policiais civis do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) cobra a regulamentação do adicional de 100% sobre pensões por morte.

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O Sindpol-RJ cobra do governo estadual a regulamentação do adicional de 100% sobre as pensões por morte de policiais civis, previsto na Lei Complementar 204/2022. O presidente do sindicato, Wagner de Paula, formalizou a demanda ao secretário estadual de Polícia Civil, Felipe Curi, destacando que o benefício é garantido quando o óbito decorre do exercício da função policial. A ausência de regulamentação impede que herdeiros, como os do policial Rodrigo Velloso Cabral, recebam o adicional após a morte em serviço. A Polícia Civil foi procurada para comentar o caso, mas ainda não se manifestou.

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro (Sindpol-RJ) intensificou a pressão sobre o governo estadual para que este regulamente o adicional de 100% sobre as pensões por morte de policiais. A medida está prevista no Artigo 39 da Lei Complementar 204/2022, a Lei Orgânica da Polícia Civil do RJ, promulgada em 30 de junho de 2022.

Wagner de Paula, presidente do Sindpol-RJ, destacou que o parágrafo único do Artigo 39 garante o pagamento da pensão com o adicional de 100% quando o óbito decorrer do exercício da função policial. Apesar da lei, o Poder Executivo ainda não regulamentou o benefício, quase três anos após a sua entrada em vigor.

A cobrança foi formalizada através de um ofício encaminhado ao secretário estadual de Polícia Civil, delegado Felipe Curi. A ação ocorre em um momento delicado, após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, que resultou em um alto número de mortes.

Reivindicação Urgente

A ausência de regulamentação impede que os herdeiros de policiais mortos em serviço recebam o benefício de forma desburocratizada. Um dos casos emblemáticos é o de Rodrigo Velloso Cabral, um policial de 34 anos que faleceu na operação e tinha pouco tempo de serviço na corporação.

A Agência Brasil procurou a assessoria de imprensa da Polícia Civil para obter um posicionamento sobre a demanda do sindicato, mas ainda aguarda resposta. A regulamentação do adicional de 100% é vista como uma forma de amparar as famílias dos policiais que arriscam suas vidas em defesa da sociedade.

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