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Polícia do Rio mira esquema que desviava verbas de creches

Operação da Polícia Civil investiga desvio de verbas de creches conveniadas no Rio de Janeiro, tendo como um dos alvos a vereadora Gigi Castilho. [...]

Vereadora Gigi Castilho (Republicanos) é um dos alvos da operação que apura desvio de recursos destinados a creches conveniadas na zona oeste.

Operação da Polícia Civil investiga desvio de verbas de creches conveniadas no Rio de Janeiro, tendo como um dos alvos a vereadora Gigi Castilho.

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A Polícia do Rio de Janeiro deflagrou operação para investigar desvio de verbas de creches conveniadas na zona oeste, tendo a vereadora Gigi Castilho como um dos alvos. A investigação apura o uso de notas fiscais superfaturadas e empresas de fachada para desviar recursos da prefeitura destinados a sete creches. Uma das creches recebeu R$ 9 milhões em seis meses, com R$ 1,5 milhão retirados em saques em espécie, levantando suspeitas. A polícia cumpriu 29 mandados de busca e apreensão para coletar evidências e identificar todos os envolvidos no esquema.

A Polícia do Rio de Janeiro deflagrou, nesta terça-feira (4), uma operação contra um esquema de desvio de verbas destinadas a creches situadas na zona oeste da capital. Um dos alvos da operação é a vereadora Gigi Castilho (Republicanos).

A Justiça autorizou o cumprimento de 29 mandados de busca e apreensão.

Segundo as investigações, os acusados utilizavam notas fiscais superfaturadas para desviar verbas repassadas pela prefeitura do Rio a sete creches conveniadas. Esses estabelecimentos privados são contratados pelo poder público para oferecer o serviço em locais onde não há creches municipais.

Para viabilizar o esquema, os acusados também abriram empresas de fachada em nome de laranjas. Essas empresas emitiam notas por produtos e serviços que não foram entregues, mas ainda assim eram apresentadas à Secretaria Municipal de Educação para justificar o repasse de recursos.

A polícia também identificou que apenas uma das creches recebeu cerca de R$ 9 milhões em seis meses, mas cerca de R$ 1,5 milhão foram retirados das contas das instituições em 816 saques em espécie. A movimentação foi considerada incompatível com o perfil e as atividades da instituição.

Com a operação, os investigadores esperam coletar documentos, computadores, celulares, mídias eletrônicas e materiais contábeis para subsidiar a análise financeira do esquema. Além disso, os trabalhos prosseguem para identificar todos os participantes e verificar se há funcionários públicos envolvidos.

A Agência Brasil tentou contato com a vereadora Gigi Castilho por meio de seu gabinete, mas não obteve resposta. A Secretaria Municipal de Educação também foi procurada, mas ainda não se manifestou.

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