Operação Forragem mira organização que atuava no contrabando de cigarros, tráfico de drogas e descaminho de eletrônicos.
A Polícia Federal deflagrou a Operação Forragem para desarticular um esquema de contrabando, tráfico de drogas e descaminho com atuação em diversos estados.
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A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Receita Federal, deflagrou a Operação Forragem nesta quarta-feira (26), com o objetivo de desarticular um esquema criminoso multifacetado que atuava em diversas frentes, desde o contrabando de cigarros até o tráfico de drogas, passando pelo descaminho de eletrônicos e o comércio irregular de artigos de pesca. Um dos mandados foi cumprido na cidade de Itaquiraí, no Mato Grosso do Sul, considerada rota estratégica na logística do crime.
Ao todo, 45 policiais federais cumpriram 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal. A operação se estendeu por diferentes localidades, incluindo cidades no Paraná (Maringá, Distrito de Iguatemi, Paiçandu, Mandaguaçu, Floresta, Apucarana e Arapongas), Itaquiraí/MS e Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul.
Servidores da Receita Federal também participaram da ação.
As investigações tiveram início a partir do fluxo de contrabando que atravessava o Rio Paraná. Os cigarros contrabandeados do Paraguai chegavam à região de Icaraíma (PR) por via fluvial. De lá, a carga era encaminhada para entrepostos na região de Maringá, onde era armazenada e preparada para distribuição em outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul.
Diversificação das Atividades Ilícitas
Além do contrabando de cigarros, a organização criminosa também se dedicava ao comércio de eletrônicos importados ilegalmente, vendidos em plataformas online, e à venda irregular de artigos de pesca por meio de uma empresa pertencente a um dos investigados. Segundo a PF, parte do grupo também se envolveu com o tráfico de drogas, utilizando “mulas” para transportar entorpecentes em ônibus de linha.
A Operação Forragem busca coletar provas adicionais e identificar outros membros da organização criminosa, que utilizava a rota fronteiriça entre Mato Grosso do Sul e Paraná como ponto central para abastecer mercados ilegais em diversos estados do país.
