Operação da Polícia Federal visa garantir a segurança de delegações internacionais e a liberdade de expressão durante a conferência climática.
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A Polícia Federal detalhou o plano de segurança para a COP 30 em Belém, focando na proteção de delegações e na garantia da livre manifestação.
A Polícia Federal (PF) definiu o plano de ação para a segurança da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que ocorrerá entre 10 e 21 de novembro, em Belém. As ações visam garantir a proteção de delegações internacionais e assegurar a liberdade de expressão.
O planejamento da PF concentra-se em três eixos principais: diplomacia e número recorde de delegações, logística reforçada (imigração, fiscalização de portos e segurança aeroportuária) e liberdade de manifestação. A PF atuará para proteger os participantes, estabelecer perímetros e garantir uma convivência harmônica entre os segmentos sociais.
Para enfrentar a complexidade do evento, a Polícia Federal recrutou aproximadamente 1,2 mil servidores, entre policiais e administrativos. O esquema de segurança também inclui equipes dedicadas no aeroporto e no Porto de Outeiro, além de capacidades investigativas para prevenção de crimes cibernéticos e de terrorismo.
A estrutura envolve, ainda, varreduras e contramedidas anti-bombas.
A conferência será realizada pela primeira vez na Amazônia brasileira. O governo brasileiro também organizou uma “Aldeia COP” para receber povos indígenas do Brasil e de todo o mundo durante a COP30.
A área total é de 72.695 m², com área construída de 14.903,81 m², montada na Universidade Federal do Pará.
A estimativa é de que 3 mil indígenas fiquem hospedados no local, durante a realização do evento internacional. A Aldeia COP é coordenada pelo Ministério dos Povos Indígenas, em parceria com a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e a Federação dos Povos Indígenas do Pará (Fepipa).
