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PF combate garimpo ilegal e crimes ambientais no Pará

A Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Serra Dourada no Pará, combatendo garimpo ilegal, crimes ambientais e lavagem de dinheiro. [...]

Operação Serra Dourada mira extração clandestina de ouro e lavagem de dinheiro em Rio Maria.

A Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Serra Dourada no Pará, combatendo garimpo ilegal, crimes ambientais e lavagem de dinheiro.

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A Polícia Federal deflagrou nova fase da Operação Serra Dourada em Rio Maria, Pará, combatendo garimpo ilegal de ouro, crimes ambientais e lavagem de dinheiro. A operação investiga um esquema de extração clandestina de ouro em área da União entre 2023 e 2024, com suspeitos de comercializar o minério e ocultar a origem ilícita dos valores. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, apurando crimes de usurpação de bens da União, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Os danos socioambientais são estimados em mais de R$ 8,9 milhões, considerando o uso de mercúrio e os riscos à saúde.

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (04/12), uma nova fase da Operação Serra Dourada, reforçando o enfrentamento à extração ilegal de ouro, aos crimes ambientais e à lavagem de dinheiro no município de Rio Maria, localizado no sudeste do Pará. A iniciativa integra um conjunto de ações que buscam ampliar a proteção da região e assegurar a responsabilização dos envolvidos.

As investigações tiveram início após a identificação de indícios sobre a existência de um garimpo clandestino em área rural do município. No local, agentes constataram o uso de mercúrio e a ausência de cuidados básicos para evitar danos a uma cachoeira que deságua no Rio Maria, ponto sensível do ecossistema local.

Em abril de 2024, a primeira fase da operação resultou na interrupção das atividades irregulares e na apreensão de equipamentos empregados no garimpo.

Nesta etapa mais recente, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em endereços vinculados a investigados, expedidos pela Terceira Vara Criminal de Belém/PA. Eles são suspeitos de integrar um esquema que, entre 2023 e 2024, teria realizado a extração clandestina de ouro em área pertencente à União, comercializado o minério e movimentado valores com o objetivo de ocultar sua origem ilícita.

Os fatos apurados podem configurar crimes de usurpação de bens da União, crimes ambientais, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Estimativas preliminares apontam danos socioambientais superiores a R$ 8,9 milhões, além do risco à saúde decorrente do uso inadequado de mercúrio no processo de separação do minério.

A Polícia Federal ressalta que continuará atuando de forma rigorosa e integrada na proteção do meio ambiente e no enfrentamento à exploração ilegal de recursos naturais na região, com a devida realização de análises periciais sobre o material apreendido.

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