O Departamento de Guerra dos Estados Unidos implementou uma nova política exigindo que jornalistas credenciados submetam todas as informações relacionadas ao departamento para aprovação prévia, independentemente de serem classificadas ou não. O não cumprimento da medida pode resultar na perda do acesso ao Pentágono.
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A exigência, comunicada na sexta-feira (19) aos jornalistas afetados, abrange informações obtidas tanto por meio de canais oficiais quanto por fontes internas anônimas. O documento estabelece que toda informação sobre o Departamento de Guerra “deve ser aprovada para divulgação pública por um funcionário autorizado, antes de sua publicação, mesmo que não seja classificada”.
A medida gerou fortes críticas por parte de associações de jornalistas. O presidente do Clube Nacional de Imprensa de Washington, Mike Balsamo, expressou preocupação com o impacto na independência da imprensa, afirmando que “Se as notícias sobre nossas forças armadas devem ser aprovadas primeiro pelo governo, o público já não recebe informação independente. Só recebe o que os funcionários querem que vejam. Isso deveria alarmar todos os americanos”. Balsamo instou o Pentágono a revogar a exigência.
O secretário de Guerra, Pete Hegseth, defendeu outra disposição do novo formulário de credenciamento, afirmando que jornalistas devem seguir as normas estabelecidas sob o risco de perderem o acesso. A administração Trump tem expressado críticas à cobertura midiática que considera negativa, chegando a qualificar algumas como “ilegal”.