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Pantanal é o bioma mais atingido pelo aumento da temperatura no país

O Pantanal lidera o aumento de temperatura no Brasil, com alta de 1,9°C em 40 anos, seguido pela Amazônia, conforme dados do MapBiomas. [...]

Estudo do MapBiomas aponta que Pantanal e Amazônia registram os maiores aumentos de temperatura no Brasil nos últimos 40 anos.

O Pantanal lidera o aumento de temperatura no Brasil, com alta de 1,9°C em 40 anos, seguido pela Amazônia, conforme dados do MapBiomas.

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Um estudo do MapBiomas revela que o Pantanal é o bioma brasileiro com o maior aumento de temperatura nos últimos 40 anos, registrando um acréscimo de 1,9°C, seguido pela Amazônia, com 1,2°C. A plataforma MapBiomas Atmosfera, que utiliza imagens de satélite, aponta que a temperatura média no Brasil subiu 1,2°C desde 1985, com o Pantanal apresentando um aumento de 0,47°C por década. O aumento da temperatura e a perda de vegetação nativa contribuem para eventos climáticos extremos, como secas e queimadas, especialmente no Pantanal e na Amazônia, que também enfrenta a redução das chuvas. A plataforma MapBiomas é apontada como ferramenta importante para auxiliar na implementação de políticas públicas baseadas em evidências.

Um estudo recente do MapBiomas revela que o Pantanal é o bioma brasileiro mais afetado pelo aumento da temperatura, registrando um aumento médio de 1,9°C nos últimos 40 anos. A Amazônia também apresentou um aumento significativo, de 1,2°C no mesmo período.

A plataforma MapBiomas Atmosfera, lançada com base em imagens de satélite e modelagem de dados, disponibiliza informações sobre variações de temperatura e precipitação entre 1985 e 2024, além de dados sobre poluentes atmosféricos.

Em média, a temperatura no Brasil aumentou 1,2°C desde 1985, com uma taxa de 0,29°C por década. No Pantanal, o aumento chega a 0,47°C por década, enquanto no Cerrado é de 0,31°C por década. Biomas costeiros como a Caatinga e a Mata Atlântica apresentaram um ritmo de aquecimento mais lento.

Impactos e Consequências

O aumento da temperatura tem contribuído para eventos climáticos extremos, como secas e queimadas, especialmente no Pantanal e na Amazônia. A perda de vegetação nativa na Amazônia, estimada em 52 milhões de hectares desde 1985, agrava o problema, modificando as trocas de calor e de vapor d’água com a atmosfera.

A redução das chuvas também é um fator preocupante, com a Amazônia registrando 448 mm abaixo da média histórica em 2024. Essa diminuição contribui para o aumento da área queimada na região.

Especialistas destacam a importância da plataforma MapBiomas para auxiliar na implementação de políticas públicas baseadas em evidências experimentais, identificando as regiões mais impactadas pelas mudanças climáticas e de uso da terra.

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