Um pai registrou uma denúncia na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) nesta segunda-feira (28), alegando que seu filho de seis anos foi agredido por uma professora em uma escola municipal de Campo Grande. O incidente teria ocorrido na última sexta-feira (25) na Escola Municipal Nagen Jorge Saad, no Jardim Tijuca.
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O pai, um marmorista de 48 anos, afirma que a professora da sala de recursos teria dado um tapa no rosto da criança. Segundo ele, o filho está em investigação para diagnóstico de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e faz acompanhamento psiquiátrico há três anos, utilizando medicação controlada. “Ele tem o costume de não conseguir ficar na sala de aula e sair correndo”, explicou o pai.
Detalhes do Incidente
De acordo com o relato, o menino teria saído correndo da sala de aula e sido levado para a sala de recursos. Lá, teria se recusado a permanecer e agredido a professora com tapas. O pai alega que a professora reagiu com um tapa no rosto da criança e a ameaçou de punição caso repetisse o comportamento. “Ela ainda disse que é brava, que a filha dela não faz isso e que se ele fizesse de novo, iria apanhar”, relatou o pai.
O pai afirma que a escola tentou contatá-lo durante o expediente, mas ele só viu as ligações ao buscar o filho. “Ele veio chorando, dizendo que a professora bateu nele e apontando para o rosto. A professora veio atrás, questionando se eu achava normal uma criança daquela idade morder e bater nos outros. Estava muito nervosa”, relatou.
Segundo o pai, uma funcionária da escola tentou acalmar a professora, sem sucesso. O diretor da unidade escolar chamou os envolvidos para registrar uma ata dos relatos, e a Guarda Civil Metropolitana (GCM) foi acionada para intervir e conduzir todos à delegacia.
Repercussão e Posição da Secretaria de Educação
Inicialmente, o pai optou por não registrar o boletim de ocorrência, mas decidiu formalizar a denúncia após o fim de semana. “Meu filho teve pesadelos com o que aconteceu. Isso me deixou muito abalado, nunca havia acontecido isso”, disse.
O pai também mencionou que a sala de recursos não possui câmeras de monitoramento. Apesar do ocorrido, ele não pretende retirar o filho da escola.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que o caso foi encaminhado para a delegacia especializada e que a Guarda Civil Metropolitana foi acionada para intermediar o conflito. “A Secretaria reitera seu compromisso com o respeito, a segurança e o acolhimento de toda a comunidade escolar, acompanhando o caso e prestando o suporte necessário às partes envolvidas”, diz a nota.
Fonte: douradosnews.com.br