Padre e filhos detidos após confronto com policiais em Ciudad del Este

Incidente começou com uma tentativa de fuga em blitz e escalou para agressões na delegacia.

Um padre e seus dois filhos foram presos em Ciudad del Este após se envolverem em uma briga com policiais.

Um padre e seus dois filhos foram detidos em Ciudad del Este, Paraguai, após se envolverem em uma confusão com policiais. Os detidos foram identificados como Derlis Fernando Mendoza Cuenca, 27 anos, Carlos Rafael Mendoza Cuenca, 22 anos, e Carlos Fernando Mendoza, 50 anos, este último com antecedentes por assalto à mão armada desde 1999 e ex-policial.

Segundo o boletim de ocorrência, o incidente teve início por volta das 19h10 de um sábado, quando agentes da 22ª Delegacia realizavam uma fiscalização de veículos em uma blitz. O condutor de um Toyota Premio tentou evitar a ordem de parada, mas foi interceptado.

Ele apresentou os documentos, mas agiu de forma agressiva contra os policiais.

Ao receber os documentos de volta, o motorista puxou a mão de um policial e acelerou o veículo, tentando atropelar um dos agentes. Os policiais perseguiram o carro e o interceptaram cerca de 300 metros adiante, quando entrava em um posto de serviços.

No local, o condutor voltou a reagir violentamente, o que levou à comunicação do fato ao Ministério Público, que determinou sua condução para os procedimentos legais, incluindo o teste do bafômetro.

Confusão na delegacia

Na delegacia, o irmão e o pai do detido também se envolveram em incidentes com os agentes, chegando a empurrar a oficial inspetora Ana Jacquet, grávida e subchefe da delegacia. A promotoria ordenou a prisão dos três envolvidos e a apreensão do veículo.

Todos foram levados sob custódia para a Direção de Polícia do Alto Paraná em várias viaturas, já que um deles chegou a chutar as grades da delegacia.

Um tio dos jovens, que não se identificou, alegou que os detidos foram tratados como criminosos na delegacia sem necessidade. Afirmou que o primeiro, Derlis Fernando, é vendedor de uma empresa de cerveja e tinha amostras no veículo, motivo pelo qual teria sido maltratado pelos agentes.

Ele garantiu que o jovem não estava embriagado, mas admitiu que o pai e o irmão tinham hálito alcoólico.