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Oposição Acampa na Câmara em Repúdio à Prisão de Bolsonaro

Em um ato de protesto, deputados da oposição passaram a noite de terça para quarta-feira no plenário da Câmara dos Deputados. A ação é uma [...]

Em um ato de protesto, deputados da oposição passaram a noite de terça para quarta-feira no plenário da Câmara dos Deputados. A ação é uma reação à recente determinação de prisão domiciliar imposta ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

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Deputados da oposição acamparam no plenário da Câmara dos Deputados em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes sob alegação de descumprimento de medidas cautelares. A ocupação, organizada em sistema de revezamento a cada três horas, é uma iniciativa de parlamentares da direita. O texto cita o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), que já utilizou tática semelhante em abril, e o caso de Daniel Silveira, que resistiu ao uso de tornozeleira eletrônica em 2022. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), é mencionado no contexto da resolução do protesto anterior de Glauber Braga.

A iniciativa partiu de parlamentares da direita, que organizaram um sistema de revezamento para garantir a ocupação contínua do plenário. A escala de turnos prevê grupos de deputados se alternando a cada três horas.

A medida extrema foi desencadeada após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que decretou a prisão domiciliar de Bolsonaro sob a alegação de descumprimento de medidas cautelares previamente estabelecidas.

O pernoite na Câmara tem se tornado uma tática recorrente de protesto entre os parlamentares. Em abril deste ano, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) ocupou um dos plenários das comissões da Casa por mais de uma semana, acompanhado de uma greve de fome. O protesto de Braga era direcionado contra o andamento de um processo que poderia resultar na cassação de seu mandato. A situação foi resolvida após um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), sobre a condução do processo.

Em outro episódio, o então deputado Daniel Silveira, aliado de Bolsonaro, passou uma noite em seu gabinete, em março de 2022, buscando evitar a instalação de uma tornozeleira eletrônica. Silveira buscava se amparar no entendimento de que a polícia não poderia agir contra deputados dentro das dependências do Congresso Nacional. A determinação para o uso da tornozeleira também partiu do ministro Alexandre de Moraes. Silveira resistiu à ordem por um dia, mas acabou cedendo após a imposição de multa diária em caso de descumprimento.

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