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Governo do Rio estima 119 mortes em operação; nega que foi chacina

A Operação Contenção no Rio de Janeiro resultou em 119 mortes, com críticas e denúncias de 'massacre' por especialistas e ativistas. [...]

Secretário de Polícia Civil afirma que mortos reagiram à ação, a maior dos últimos 15 anos no estado.

A Operação Contenção no Rio de Janeiro resultou em 119 mortes, com críticas e denúncias de 'massacre' por especialistas e ativistas.

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A Operação Contenção, realizada pelas polícias civil e militar no Rio de Janeiro, resultou em 119 mortes, sendo 115 civis e quatro policiais, segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi. A ação, que visava conter o avanço do Comando Vermelho e cumpriu centenas de mandados, é considerada a maior dos últimos 15 anos no estado. Autoridades alegam que os mortos reagiram à operação, enquanto especialistas e ativistas a criticam, classificando-a como um "massacre". O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, considera que as únicas vítimas foram os policiais mortos e civis feridos, argumentando que os demais eram criminosos.

A Operação Contenção, realizada pelas polícias civil e militar do Rio de Janeiro, resultou em 119 mortes, sendo 115 civis e quatro policiais. A informação foi confirmada pelo secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, em coletiva de imprensa.

As autoridades admitem que o número pode aumentar, alegando que os mortos reagiram violentamente à operação.

No total, foram realizadas 113 prisões, incluindo 33 pessoas de outros estados, e dez adolescentes foram encaminhados a unidades socioeducativas. Segundo Curi, a polícia não iniciou os disparos, mas sim respondeu a agressões.

Repercussão e Críticas

A operação foi criticada por especialistas, moradores e organizações de direitos humanos, que a classificaram como um “massacre”. Ativistas questionam a exposição da população aos tiroteios.

A ação envolveu 2,5 mil policiais e visava conter o avanço do Comando Vermelho, cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão.

O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, considera que as únicas vítimas da operação foram os quatro policiais mortos e os quatro civis feridos. Ele argumenta que os demais mortos eram criminosos que optaram por não se entregar.

A polícia apreendeu 118 armas, incluindo 91 fuzis, e uma quantidade não especificada de drogas.

Na madrugada seguinte à operação, moradores e familiares retiraram corpos da mata e os reuniram em uma praça no Complexo da Penha. Questionado sobre a ausência de assistência policial, o secretário de Segurança Pública alegou desconhecimento dos corpos por parte das autoridades.

Ele admitiu a possibilidade de aumento no número de mortos, pois o balanço ainda não foi consolidado.

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