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Operação mira grupo que usava entrepostos em Dourados para levar cigarros ao MT

Operação Finis Actiones desencadeada na manhã desta terça-feira (11/3) cumpre mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso. A ação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarros do Paraguai. INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Resumo rápido gerado automaticamente Clique [...]

Apreensão feita pela PRF na região de Dourados em 2023; cidade é usada como entreposto por grupo investigado pela PF e a Receita Federal - Crédito: Arquivo/Divulgação/PRF

Operação Finis Actiones desencadeada na manhã desta terça-feira (11/3) cumpre mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso. A ação visa desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarros do Paraguai.

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Ao todo, são 10 determinações judiciais expedidas para o trabalho conjunto desenvolvido pela Receita Federal e a Polícia Federal.

Dourados era um dos locais utilizados pelo grupo. No município, os cigarros eram trazidos do país vizinho e colocados em residências que serviam de entreposto para as mercadorias.

Do município, os produtos irregulares eram despachados para outras cidades. O destino final das mercadorias era, na maioria das vezes, o Mato Grosso, com cargas levadas até Cuiabá e Rondonópolis.

A PF e Receita investigam ainda os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Negócio familiar

Entenda como funciona o esquema - Foto: Reprodução Receita Federal
Entenda como funciona o esquema – Foto: Reprodução Receita Federal

Durante os trabalhos de apuração, os policiais descobriram que os envolvidos possuem vínculos próximos, e apontaram o fato como um “negócio familiar”.

“O líder tem como braço direito sua companheira, a qual prestava apoio logístico e atuaria esporadicamente como batedora de cargas. A mãe do líder do grupo foi usada para abertura de conta bancária, visando movimentar dinheiro em prol do grupo, e para ocultação dos bens adquiridos com os recursos ilícitos. Já o genitor do líder atuaria como gerente de uma loja, em nome de sua companheira, supostamente utilizada como entreposto pela Orcrim e para dissimular a origem da fonte da renda familiar”, diz a Receita.

Além de Dourados, Ponta Porã e Nova Alvorada do Sul estavam no ‘mapa’ do grupo com locais servindo de entreposto do grupo, que contava com motoristas e batedores contratados para as operações.

Os investigados dentro da operação poderão responder pelos crimes de Organização Criminosa, de contrabando e descaminho e de lavagem de dinheiro.

Participam da operação quatro auditores-fiscais e seis analistas tributários da Receita Federal e 40 policiais federais.

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