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Operação Alquimia mira uso de metanol em bebidas

Operação Alquimia, deflagrada em cinco estados, investiga o uso de metanol em bebidas alcoólicas. A ação visa rastrear a substância e garantir a segurança da [...]

Ação da Polícia Federal e outros órgãos fiscaliza empresas em cinco estados para rastrear o uso de metanol em bebidas alcoólicas

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A Operação Alquimia, deflagrada pela Polícia Federal e outros órgãos em cinco estados, investiga 24 empresas, incluindo do setor sucroalcooleiro, importadores e distribuidores, por suspeita de uso de metanol em bebidas alcoólicas. A ação, que envolve a Receita Federal, o Ministério da Agricultura e a ANP, visa rastrear a substância e coletar amostras para análise, após indícios de que combustível adulterado estaria sendo usado na fabricação clandestina de bebidas. A operação ocorre em cidades como Várzea Grande (MT), Caarapó (MS) e Araucária (PR), com o objetivo de garantir a segurança da saúde pública e combater prejuízos de R$ 85,2 bilhões decorrentes da adulteração de bebidas. O metanol, que deve estar presente em níveis inferiores a 0,1% em bebidas alcoólicas, pode causar graves danos à saúde se utilizado irregularmente.

Operação Alquimia, deflagrada em cinco estados, investiga o uso de metanol em bebidas alcoólicas. A ação visa rastrear a substância e garantir a segurança da saúde pública.

A Polícia Federal (PF) e outros órgãos deflagraram, nesta quinta-feira (16), uma operação em cinco estados para fiscalizar 24 empresas e rastrear o uso de metanol em bebidas alcoólicas. A Operação Alquimia, que também envolve a Receita Federal, o Ministério da Agricultura e a ANP, tem como alvo o setor sucroalcooleiro.

Além das empresas do setor sucroalcooleiro, a operação também mira importadores e distribuidores de metanol em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A ação é um desdobramento das operações Boyle e Carbono Oculto, que revelaram um esquema de adulteração de combustíveis com metanol, com a participação de organizações criminosas.

De acordo com a Receita Federal, há indícios de que o combustível adulterado está sendo usado na fabricação clandestina de bebidas alcoólicas, o que representa um risco à saúde pública. A PF informou que o objetivo é coletar e analisar amostras dos produtos fabricados e atestar a regularidade de suas composições químicas, o que servirá de base para investigações sobre desvio e contaminação de bebidas alcoólicas por metanol desde o início de setembro deste ano.

As empresas foram escolhidas com base no potencial de envolvimento na cadeia do metanol, desde a importação até a possível destinação irregular, incluindo importadores, terminais marítimos, empresas químicas, destilarias e usinas. Ao todo, 80 policiais e 70 servidores participam das ações em cidades como Várzea Grande (MT), Caarapó (MS) e Araucária (PR).

Em bebidas alcoólicas, o metanol deve estar presente em níveis inferiores a 0,1%, conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mesmo o percentual máximo de 0,5% permitido em combustíveis pode causar graves danos à saúde, sendo proibido o uso de combustíveis na fabricação de bebidas alcoólicas. Segundo o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), os prejuízos do setor de bebidas alcoólicas e a sonegação de tributos decorrentes de práticas de adulteração chegam a R$ 85,2 bilhões.

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