O US Open, último Grand Slam da temporada, implementará um protocolo especial devido às altas temperaturas previstas em Nova York, que devem ultrapassar os 38°C. A medida visa proteger tanto os atletas quanto os espectadores que comparecerem ao Billie Jean King National Tennis Center.
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O sistema WetBulb Globe Temperature (WBGT) será utilizado para calcular o estresse térmico, combinando fatores como temperatura, umidade, radiação solar e vento. Quando o índice ultrapassar o limite estabelecido, o protocolo será ativado, concedendo aos tenistas intervalos extras de dez minutos entre os sets, zonas de resfriamento obrigatórias e o uso de tetos semiabertos para oferecer proteção adicional.
Apesar das medidas, especialistas apontam que elas podem ser insuficientes e sugerem a necessidade de uma mudança no calendário dos principais torneios, transferindo-os para períodos mais amenos, a exemplo da Copa do Mundo do Qatar.
No ano anterior, o tenista Daniil Medvedev expressou preocupação com as condições extremas, alertando para os riscos à saúde dos atletas. Para garantir o bem-estar do público, o US Open distribuirá ventiladores portáteis, guarda-sóis gratuitos e aumentará o número de pontos de distribuição de água potável. A organização também recomenda que todos se mantenham hidratados, evitem a exposição direta ao sol e procurem sombra sempre que possível.
O árbitro principal do US Open, Jake Garner, enfatizou o monitoramento constante das condições climáticas. Os estádios Arthur Ashe e Louis Armstrong dispõem de coberturas retráteis que podem ser parcialmente fechadas, mesmo em ausência de chuva, para proporcionar sombra nas quadras e reduzir o impacto do calor. Essa medida, implementada de forma definitiva em 2024, busca mitigar os efeitos do sol e diminuir as temperaturas durante as partidas. O torneio está programado para começar no dia 24 de agosto.