O banco americano apresenta seis ideias ousadas para 2026, que vão de uma disparada do ouro a um achatamento completo da curva de juros nos EUA. Um dos cenários mais radicais é o de uma curva de juros achatada até o vencimento de 10 anos, com todos os rendimentos abaixo de 3%.
O ouro pode chegar a US$ 5 mil por onça, mais que o dobro do nível atual, se beneficiando de um cenário de crise ou de crescimento com liquidez abundante. Além disso, o banco aponta quatro gatilhos para essa alta: relaxamento monetário nos EUA, aumento das reservas em ouro por bancos centrais, interesse de plataformas de wealth management no metal como reserva de valor e medo fiscal e riscos geopolíticos em alta.
O dólar pode se recuperar e atingir um novo pico cíclico, superando os 114 pontos no índice DXY, patamar alcançado em setembro de 2022. O banco acredita que a moeda pode se fortalecer tanto em cenários de crescimento quanto em crises, especialmente com os EUA liderando setores como inteligência artificial.
Esses cenários podem virar o jogo ou, ao menos, movimentar muito as mesas de operação, de acordo com as projeções do banco americano.
