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No Marajó, projeto converte queimadas em produção sustentável

Projeto no Marajó transforma áreas de queimadas em produção sustentável com apoio do Sebrae e Embrapa, beneficiando famílias e o meio ambiente. [...]

Iniciativa do Sebrae e Embrapa transforma áreas degradadas em sistemas agroflorestais, beneficiando famílias e o meio ambiente

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No Marajó, o projeto Sustenta e Inova, parceria entre Sebrae, Embrapa e União Europeia, transforma áreas degradadas por queimadas em sistemas agroflorestais, beneficiando famílias como a de Ronildo Pacheco, em Salvaterra. O agricultor, que antes cultivava apenas abacaxi, agora colhe açaí, acerola, cacau e outros produtos, utilizando técnicas sustentáveis e aumentando sua renda. A iniciativa, que já integra 30 famílias da COOPAPAM, promove a restauração de áreas degradadas e a conscientização sobre os benefícios da agrofloresta, apesar da falta de investimento em irrigação ainda ser um desafio. Walter Antônio dos Santos Barbosa, pescador e agricultor, participa da colheita do açaí, demonstrando a importância do trabalho na produção do alimento.

Projeto no Marajó transforma áreas de queimadas em produção sustentável com apoio do Sebrae e Embrapa, beneficiando famílias e o meio ambiente.

Na Vila de Monsarás, em Salvaterra, Marajó, o agricultor Ronildo Pacheco mudou a realidade de sua terra com o Sistema Agroflorestal (SAF), unindo produção agrícola e reflorestamento. O projeto Sustenta e Inova, do Sebrae em parceria com a Embrapa e financiamento da União Europeia, transforma áreas de queimada em produção sustentável.

Ronildo, antes focado no abacaxi em seus quatro hectares, hoje colhe meia tonelada diária de açaí na safra, além de acerola, taperebá, cacau, milho e mandioca. Ele utiliza técnicas naturais, como o sombreamento entre espécies e o adubo de caroço de açaí seco, diminuindo o impacto ambiental.

O agricultor explica que a agrofloresta permite plantar continuamente no mesmo local, sem usar o fogo, e garante renda por mais tempo. Antes, a monocultura do abacaxi rendia apenas uma colheita anual, enquanto agora ele tem até cinco colheitas por ano.

Outras 30 famílias, integradas à COOPAPAM, restauram áreas degradadas por queimadas e conscientizam outros produtores. Jamile Pacheco, filha de Ronildo, auxilia na divulgação do trabalho e dos benefícios da agrofloresta, aplicando seus conhecimentos da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Walter Antônio dos Santos Barbosa, pescador e agricultor de 52 anos, participa da colheita do açaí. Ele sobe em mais de 30 árvores por dia para pegar os cachos, valorizando o trabalho por trás do alimento. A falta de investimento em irrigação ainda dificulta o cultivo do açaí e a adesão de outros agricultores à agrofloresta.

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