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Nazismo e Crimes Online: Operação Alvo Adolescentes em 12 Estados, Incluindo MT

Uma megaoperação da Polícia Civil, denominada “Mão de Ferro 2”, foi deflagrada nesta terça-feira (27) em Mato Grosso e outros 11 estados, mirando um grupo de adolescentes suspeitos de envolvimento em diversos crimes praticados na internet. A investigação apura a atuação de um grupo criminoso [...]

Uma megaoperação da Polícia Civil, denominada “Mão de Ferro 2”, foi deflagrada nesta terça-feira (27) em Mato Grosso e outros 11 estados, mirando um grupo de adolescentes suspeitos de envolvimento em diversos crimes praticados na internet. A investigação apura a atuação de um grupo criminoso organizado, que promovia perseguições, incentivava a automutilação e o suicídio, produzia e disseminava material de abuso sexual infantil, além de invadir sistemas e acessar ilegalmente bancos de dados públicos.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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A Polícia Civil deflagrou a operação "Mão de Ferro 2" em 12 estados, incluindo Mato Grosso, para investigar um grupo de adolescentes envolvidos em crimes online como apologia ao nazismo, produção de material de abuso infantil e indução ao suicídio. Foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa, com ações em Sinop e Rondonópolis, Mato Grosso. Um adolescente de 15 anos, apontado como líder do grupo e já investigado anteriormente, é um dos alvos da operação. O grupo utilizava plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord para disseminar conteúdo violento e ameaças, com penas que podem ultrapassar 20 anos de reclusão.

Ao todo, foram expedidos 22 mandados de busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa, cumpridos em diversas cidades. Em Mato Grosso, as ações se concentraram em Sinop, onde um mandado de busca e apreensão foi cumprido contra uma adolescente de 16 anos, e em Rondonópolis, onde foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e internação provisória contra um adolescente de 15 anos.

Um dos alvos da operação é um adolescente de 15 anos, apontado como líder do grupo, que já havia sido investigado em outras duas operações por apologia ao nazismo e por promover a automutilação entre jovens na internet.

Segundo a Polícia Civil, o grupo utilizava plataformas como WhatsApp, Telegram e Discord para compartilhar conteúdos violentos, incentivar comportamentos autodestrutivos, fazer ameaças e expor vítimas publicamente.

Os crimes investigados incluem indução, auxílio ou instigação ao suicídio ou à automutilação, perseguição (stalking), ameaça, produção, armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual infantil, apologia ao nazismo e invasão de sistemas. Somadas, as penas para os crimes investigados podem ultrapassar 20 anos de reclusão, além de multas. A ação conta com a parceria do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

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