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Eram a minha vida, diz mãe de crianças mortas com ovo de páscoa envenenado

Duas crianças, de 7 e 13 anos, morreram em Imperatriz, Maranhão, após consumirem um ovo de Páscoa envenenado com chumbinho. O doce foi entregue anonimamente... [...]

“Eu vivia para eles. Meus filhos eram a minha vida. Eramos só eu e eles dois”, é o que disse Miriam Lira Rocha, mãe das duas crianças mortas após comerem um ovo de páscoa envenenado com chumbinho.

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Em Imperatriz, Maranhão, duas crianças, de 7 e 13 anos, morreram após consumirem um ovo de Páscoa envenenado com chumbinho, entregue anonimamente na residência da família. A polícia investiga Jordélia Pereira Barbosa, ex-namorada do atual companheiro da mãe das vítimas, Miriam Lira Rocha, por suspeita de vingança motivada por ciúmes. Miriam e sua filha Evely foram internadas após ingerirem o doce, mas Luís Fernando, de 7 anos, faleceu logo após o consumo, e Evely morreu dias depois no hospital. Jordélia Pereira Barbosa foi indiciada por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado, estando presa em São Luís.

Segundo informações da Polícia Civil, a indiciada, Jordélia Pereira Barbosa, enviado como vingança e entregue de forma anônima na casa de Mirian, em Imperatriz, no Maranhão.

Em entrevista ao Fantástico, contou sobre sua relação com as crianças, Evely, de 13 anos, e Luís Fernando, de 7 anos, além de qual a ligação de Jordélia com o caso.

“Eu sei que não vou ter meus filhos de volta, mas… vai ter um alívio, porque foram duas vidas inocentes que ela [Jordélia] tirou”, apontou a mãe das crianças.

Jordélia, de 35 anos, é ex-namorada do atual companheiro de Mirian Lira. A principal linha de investigação da polícia é a motivação por ciúmes e vingança, em virtude do relacionamento anterior dela com o atual companheiro de Mirian.

“Ela falava que eu pagar o preço. Que era para eu sair enquanto era tempo. Eu não imaginava que ela seria capaz de tanto”, continuou Miriam sobre o acontecido.

O envenenamento, segundo a Polícia, de seus filhos era a segunda tentativa de Jordélia em matar Miriam. Em uma outra ocasião, a indiciada teria ido ao local de trabalho de Mirian, disfarçada para uma suposta degustação de chocolate.

“Soube pelas colegas de trabalho, que foram até ela fazer a degustação. Eu até olhei para lá, mas eu não fui”, disse Mirian sobre o primeiro plano de Jordélia. “Eu não imaginava que ela seria capaz de tanto”, concluiu.

A esteticista não teria se conformado com o fim de seu relacionamento e também teria criado um perfil falso numa rede social para fazer ameaças a Mirian, conforme apontado nas investigações da polícia.

“Ela dizia que eu estava destruindo a família dela, sendo que, em nenhum momento, eu destruí a família dela. Até a certidão de divórcio já tinha sido feita”, disse a mãe das crianças sobre o ocorrido.

A segunda tentativa de envenenamento foi mediante uma encomenda, que chegou à casa de Mirian por meio de um motoboy, que contatou a polícia quando soube da morte de uma criança por ingerir um chocolate de páscoa com veneno.

Segundo Mirian, a esteticista teria ligado para ela e perguntado se havia recebido a encomenda. Ao confirmar o recebimento e perguntado de quem seria, Jordélia teria dito que ela “saberia de quem era”.

O doce foi comido pelos três moradores da residência. Primeiramente, mãe e filha ficaram internadas, e o filho mais novo da família morreu após a ingestão. Posteriormente, a menina, de 13 anos, também evoluiu para óbito.

“Logo ele começou a falar: ‘Mãe, não estou conseguindo enxergar. Estou ficando cego’”, relembra a Mirian.

Durante a entrevista, Mirian comentou da dor da perda de seus dois filhos de uma única vez, mas também apontou o desejo de que a indiciada pague pelo crime.

“É uma dor que só Deus para tirar.”, disse

Jordélia foi indiciada por duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado, além de seguir presa no presídio feminino da capital São Luís, onde aguarda julgamento.

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