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MP Recomenda Nova Gestão Para Hospital Regional Após Apontar Falhas

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) recomendou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) a realização de um novo chamamento público, em até [...]

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) recomendou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) a realização de um novo chamamento público, em até 180 dias, para a escolha da organização social (OS) que administrará o Hospital Regional José de Simone Netto, localizado em Ponta Porã, a 439 km da capital do estado.

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) recomendou à Secretaria Estadual de Saúde (SES) a realização de um novo chamamento público em até 180 dias para a gestão do Hospital Regional José de Simone Netto em Ponta Porã. A recomendação, assinada pelo promotor Gabriel da Costa Rodrigues Alves, aponta falhas na transparência e irregularidades na contratação emergencial da atual gestora, após o Instituto Acqua, que geria o hospital desde 2020, não cumprir requisitos legais para renovação. O MPMS questiona a ausência de urgência para a contratação direta e a falta de comunicação com prefeituras e conselhos municipais de saúde. A SES tem 15 dias úteis para responder à recomendação, sob pena de medidas judiciais.

A recomendação, assinada pelo promotor Gabriel da Costa Rodrigues Alves e publicada no Diário Oficial do MP neste sábado (9), expõe falhas na transparência e aponta irregularidades no processo de contratação emergencial da atual gestora do hospital.

O documento revela que o Hospital Regional era gerido pelo Instituto Acqua desde 2020. A renovação do contrato, embora desejada, não foi concretizada devido ao não cumprimento de requisitos legais por parte da entidade.

Segundo o MPMS, a análise desses requisitos pela Secretaria foi morosa e careceu de um protocolo definido, resultando em sucessivas prorrogações e na assinatura de um contrato emergencial. O MPMS considera essa medida inadequada, argumentando que não havia uma situação de urgência que justificasse a dispensa do chamamento público.

O promotor também destacou a ausência de comunicação prévia às prefeituras e conselhos municipais de saúde da região sobre a troca da organização social e os motivos da contratação direta.

A recomendação exige que a SES standardize a análise dos requisitos legais, inclua gestores municipais na definição das metas do novo contrato e submeta a minuta do documento ao Conselho Municipal de Saúde de Ponta Porã antes da publicação do edital.

A Secretaria Estadual de Saúde tem um prazo de 15 dias úteis para informar se acatará ou não as orientações do Ministério Público. Em caso de não atendimento à recomendação, o MPMS poderá adotar medidas judiciais cabíveis.

Até o momento, a SES não se manifestou sobre o assunto.

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