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MP apura suposta contaminação em área indígena de Caarapó

O Ministério Público de MS investiga denúncias de contaminação por agrotóxicos na Terra Indígena Guyraroka, em Caarapó. A suspeita é de que a pulverização aérea [...]

Investigação apura denúncias de contaminação por agrotóxicos na Terra Indígena Guyraroka, afetando inclusive crianças e gestantes.

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) investiga possível contaminação por agrotóxicos na Terra Indígena Guyraroka, em Caarapó, afetando a comunidade Guarani Kaiowá. A investigação apura denúncias de pulverização aérea de defensivos agrícolas e a presença de resíduos tóxicos na água, impactando inclusive bebês, crianças, idosos e gestantes. O MPMS requisitou informações de diversos órgãos, como a Polícia Militar Ambiental e a UFMS, para verificar a regularidade da aplicação dos agrotóxicos e analisar a qualidade da água. A Câmara Municipal de Caarapó também foi notificada para informar sobre legislação municipal referente à pulverização aérea.

O Ministério Público de MS investiga denúncias de contaminação por agrotóxicos na Terra Indígena Guyraroka, em Caarapó. A suspeita é de que a pulverização aérea de defensivos agrícolas possa ter causado o problema.

Em Caarapó, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) iniciou uma investigação sobre a possível contaminação por agrotóxicos que afeta a comunidade indígena Guarani Kaiowá, na Terra Indígena Guyraroka. A apuração, divulgada quinta-feira, 02 de Outubro de 2025, tem como foco a análise da água e a regularidade da aplicação de defensivos agrícolas na região.

O promotor de Justiça Alexandre Estuqui Junior requisitou informações da Polícia Militar Ambiental (PMA), Iagro, Imasul e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). O objetivo é verificar se a aplicação de agrotóxicos segue as normas ambientais e analisar a qualidade da água da nascente do Córrego Ypytã e de outros recursos hídricos próximos.

A investigação se intensificou após denúncias sobre a pulverização aérea de defensivos agrícolas e a identificação de resíduos tóxicos na água utilizada pelos moradores da área. A Terra Indígena Guyraroka abriga 12 bebês, 37 crianças, seis idosos e quatro gestantes, grupos vulneráveis aos efeitos dos defensivos agrícolas. A Câmara Municipal de Caarapó também foi notificada para informar sobre a existência de legislação específica sobre pulverização aérea no município. Os órgãos notificados têm 15 dias úteis para apresentar seus relatórios.

O MPMS acompanha o caso com prioridade, visando proteger a saúde da população e preservar o meio ambiente. A população pode encaminhar denúncias de crimes ambientais pelo site da Ouvidoria, pelo telefone 127 ou diretamente na Promotoria de Justiça mais próxima.

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