Manifestações ocorreram em diversas cidades contra a Operação Contenção, considerada a mais letal da história do país.
Atos em várias cidades protestaram contra a Operação Contenção no Rio, exigindo investigação independente e justiça para as vítimas.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
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Atos foram realizados no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Maranhão, com manifestantes protestando contra a Operação Contenção, ação policial no Rio que resultou em 121 mortos. A operação é considerada a mais letal da história do país.
No Rio, moradores de favelas como Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, realizaram uma caminhada. Em São Paulo, o movimento negro se manifestou na Avenida Paulista, reivindicando a federalização da investigação e a criminalização do governador Cláudio Castro e dos policiais militares.
Douglas Belchior, da Coalizão Negra por Direitos, enfatizou a necessidade de políticas de acolhimento e acesso à justiça para as famílias das vítimas, além de reparação pelos danos morais e psicológicos causados pela ação do Estado.
Reivindicações e Críticas
Em São Luís, manifestantes criticaram a violência policial e a ausência de políticas públicas para a juventude. Alex Silva, um estudante, classificou a operação como necropolítica, segregando populações pobres e periféricas.
Claudicéia Durans, do movimento Quilombo Classe e Raça, condenou a normalização de operações como essa em comunidades carentes.
Em Brasília, o Conselho Nacional de Direitos Humanos solicitou ao STF que o governador Cláudio Castro preste informações sobre a operação e pediu uma perícia independente à ministra dos Direitos Humanos. Os movimentos sociais denunciaram que as vítimas apresentavam sinais de execução.
Os atos buscaram dar visibilidade à violência policial nas favelas e periferias, exigindo justiça e reparação para as famílias das vítimas da Operação Contenção.
