Figura central no governo Bush, Cheney foi um dos arquitetos da invasão do Iraque em 2003.
Dick Cheney, ex-vice-presidente dos EUA e figura influente na política americana, faleceu aos 84 anos, informou sua família.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
Dick Cheney, figura central na política americana e vice-presidente durante o governo de George W. Bush, faleceu aos 84 anos.
Sua família confirmou a morte, ocorrida devido a complicações de pneumonia e problemas cardíacos e vasculares preexistentes.
Cheney foi uma força motriz por trás da invasão do Iraque em 2003, e é considerado por muitos historiadores como um dos vice-presidentes mais poderosos na história dos Estados Unidos. Antes de ascender à vice-presidência, Cheney já era um nome forte em Washington, tendo servido como congressista e secretário de Defesa.
Como vice-presidente de 2001 a 2009, Cheney defendeu vigorosamente a expansão do poder da presidência, acreditando que este havia diminuído desde o escândalo de Watergate. Ele também fortaleceu o gabinete do vice-presidente, criando uma equipe de segurança nacional que muitas vezes atuava como um centro de poder dentro do governo.
Legado e Controvérsias
Cheney foi um defensor ferrenho da invasão do Iraque em 2003, alertando sobre as supostas armas de destruição em massa que nunca foram encontradas. Ele também defendeu técnicas de interrogatório consideradas por muitos como tortura.
Sua filha, Liz Cheney, também se tornou uma figura política influente, mas ganhou destaque por se opor a Donald Trump, votando pelo impeachment do ex-presidente, o que a distanciou do Partido Republicano. Dick Cheney expressou concordância com a posição da filha e afirmou que votaria em Kamala Harris em 2024.
Cheney enfrentou problemas cardíacos durante grande parte de sua vida, tendo sofrido seu primeiro ataque cardíaco aos 37 anos. Ele passou por um transplante de coração em 2012.
