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Moraes mantém prisão de Braga Netto por tentativa de golpe

Alexandre de Moraes manteve a prisão de Braga Netto, condenado a 26 anos por participação na tentativa de golpe de Estado. [...]

Decisão do ministro do STF justifica a medida para garantir a aplicação da lei penal.

Alexandre de Moraes manteve a prisão de Braga Netto, condenado a 26 anos por participação na tentativa de golpe de Estado.

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O ministro Alexandre de Moraes, do STF, manteve a prisão preventiva do general Braga Netto, condenado a 26 anos e seis meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado. Braga Netto, que foi vice na chapa de Bolsonaro em 2022, é acusado de obstruir a investigação sobre a trama golpista para impedir a posse de Lula. A decisão de Moraes justifica a manutenção da prisão para garantir a aplicação da lei penal, mencionando o receio de fuga e a condenação ao pagamento solidário de R$ 30 milhões pelos danos causados nos atos de 8 de janeiro de 2023. A Polícia Federal identificou que o general tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta segunda-feira (3) manter a prisão do general Braga Netto.

General da reserva e vice na chapa de Bolsonaro em 2022, o militar está preso desde dezembro do ano passado sob a acusação de obstruir a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na decisão, Moraes destacou que o general foi condenado a 26 anos e seis meses de prisão na ação penal da trama golpista e ao pagamento solidário de R$ 30 milhões pelos danos causados nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

“O término do julgamento do mérito da presente ação penal e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão preventiva para garantia efetiva da aplicação da lei penal”, afirmou o ministro.

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou que o general, réu por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Após a prisão, a defesa negou que Braga Netto tenha obstruído as investigações.

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