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Ministério diz que segurança pública deve “proteger todas as pessoas”

O Ministério dos Direitos Humanos manifestou preocupação com a operação policial no Rio de Janeiro, defendendo que a segurança pública proteja a todos. [...]

Declaração ocorre após operação policial no Rio de Janeiro ser considerada a mais letal da história.

O Ministério dos Direitos Humanos manifestou preocupação com a operação policial no Rio de Janeiro, defendendo que a segurança pública proteja a todos.

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Após a Operação Contenção, considerada a mais letal da história do Rio de Janeiro, com 119 mortos nos complexos do Alemão e da Penha, o Ministério dos Direitos Humanos manifestou preocupação. A pasta defendeu que a segurança pública deve proteger a todos, especialmente os mais vulneráveis, e que o combate ao crime organizado deve priorizar a preservação da vida. A operação, que envolveu 2,5 mil policiais, resultou em 115 civis e quatro policiais mortos, além de 113 prisões. Ativistas classificaram a ação como um "massacre".

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) manifestou preocupação com os resultados da Operação Contenção, deflagrada pelas polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro nos complexos do Alemão e da Penha.

Em nota, o ministério afirmou que “o enfrentamento ao crime organizado deve ser conduzido com base em inteligência, planejamento estratégico e, sobretudo, na preservação da vida”.

“A segurança pública deve proteger todas as pessoas, com atenção àquelas em situações de maior vulnerabilidade. O Estado deve agir com firmeza e responsabilidade, sempre orientado pelos direitos humanos e pela Constituição”, defendeu a pasta.

A Operação Contenção contou com um efetivo de 2,5 mil policiais e resultou em 119 mortos, sendo 115 civis e quatro policiais, de acordo com o último balanço. O governo do estado considerou a operação “um sucesso” e afirmou que as vítimas reagiram com violência à ação.

Foram efetuadas 113 prisões.

A operação é considerada a mais letal da história, superando o Massacre do Carandiru em 1992. Ativistas que acompanharam a retirada de corpos de uma área de mata no Complexo do Penha classificaram a ação policial como um “massacre”.

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