A imposição de tarifas adicionais de 10% sobre os países do Mercosul pelo governo de Donald Trump gerou reações contrastantes no bloco sul-americano. Enquanto o Brasil avalia a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC), a Argentina sinaliza uma postura mais conciliatória, buscando adequar seu comércio às demandas dos Estados Unidos.
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O anúncio das tarifas, feito em Washington, justifica-se sob a alegação de que diversos países estariam prejudicando a economia americana. Apesar da aplicação da mesma taxa de 10% a todos os membros do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), as respostas políticas e estratégicas foram distintas.
Brasil e Uruguai demonstraram preferência pela continuidade das negociações diplomáticas, buscando reverter a medida. Em contrapartida, Argentina e Paraguai receberam a tarifa de 10% de forma relativamente positiva, considerando-a menos severa do que as aplicadas a outros parceiros comerciais dos EUA.
O presidente Lula da Silva enfatizou que o Brasil não abrirá mão de sua soberania e tomará as medidas cabíveis para proteger seus interesses. “O Brasil não bate continência”, declarou, sinalizando uma postura firme em relação às novas tarifas. Já o governo argentino de Javier Milei indicou que buscará atender aos pedidos comerciais dos Estados Unidos.
Especialistas ouvidos pela Globonews consideram que o Brasil obteve um resultado “menos pior” do que o esperado com o “tarifaço”, defendendo uma reação cautelosa, com retaliação apenas em caso de fracasso das negociações diplomáticas. Diante desse cenário, o g1 detalha a seguir a reação específica de cada país do Mercosul.
Fonte: http://g1.globo.com