O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, defendeu que os países do Mercosul devem adotar reciprocidade se a salvaguarda adotada pela União Europeia (UE) impedir o livre comércio entre os blocos.
Santin disse que os efeitos da salvaguarda dependem da adoção e respeito ao livre comércio por parte do bloco, sem práticas protecionistas. Se isso não acontecer, espera-se que o governo brasileiro, em conjunto com os governos das nações do Mercosul, adotem salvaguardas e postura equivalentes em reciprocidade.
A salvaguarda estabelece como a UE poderia suspender temporariamente as preferências tarifárias na importação de determinados produtos agrícolas considerados sensíveis, caso essas importações sejam consideradas prejudiciais aos produtores da UE. Isso pode incluir aves ou carne bovina, por exemplo.
A Comissão Europeia havia proposto 10% ao ano originalmente, mas os eurodeputados estabeleceram investigações mais rápidas e prazos mais curtos para introduzir medidas de proteção.
