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Mercado financeiro reduz previsão da inflação para 4,55% no Brasil

O mercado financeiro revisou para baixo a previsão da inflação para 2025, fixando-a em 4,55%, conforme dados do boletim Focus do Banco Central. [...]

Estimativa para 2025 ainda está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central.

O mercado financeiro revisou para baixo a previsão da inflação para 2025, fixando-a em 4,55%, conforme dados do boletim Focus do Banco Central.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Resumo rápido gerado automaticamente

O mercado financeiro reduziu a previsão da inflação para 4,55% em 2025, conforme o boletim Focus do Banco Central, mas a estimativa ainda supera o teto da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A projeção para o IPCA em 2026 se mantém em 4,2%. A taxa Selic, atualmente em 15% ao ano, deve permanecer nesse patamar por um período prolongado, com estimativas de queda gradual nos anos seguintes. A expectativa para o crescimento do PIB brasileiro é de 2,16% para este ano e 1,78% para 2026.

O mercado financeiro diminuiu a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 4,55% este ano, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central. Para 2026, a projeção da inflação se mantém em 4,2%.

Apesar da revisão, a estimativa para 2025 ainda ultrapassa o teto da meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em setembro, a inflação oficial subiu 0,48%, impulsionada pelo aumento da conta de luz. Em 12 meses, o IPCA acumula 5,17%, de acordo com o IBGE.

O Banco Central utiliza a taxa Selic como principal ferramenta para controlar a inflação, atualmente fixada em 15% ao ano.

A manutenção da Selic reflete as incertezas do cenário econômico externo e a moderação no crescimento interno. A expectativa é que a taxa básica permaneça nesse patamar por um período prolongado.

Perspectivas para a Selic e o PIB

Analistas estimam que a Selic encerre 2025 em 15% ao ano, caindo para 12,25% em 2026. Para 2027 e 2028, a previsão é de novas reduções, para 10,5% e 10% ao ano, respectivamente.

As instituições financeiras mantiveram a estimativa de crescimento da economia brasileira em 2,16% para este ano. Para 2026, a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) é de 1,78%.

Nos dois anos seguintes, o mercado financeiro estima expansão do PIB em 1,9% e 2%, respectivamente.

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