Família relata dificuldades em obter atendimento devido à greve dos médicos e teme complicações.
Kimberly Thalia Gomes Pacheco, 3 anos, aguarda há mais de 45 dias a retirada de pinos após cirurgia na Santa Casa.
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A pequena Kimberly Thalia Gomes Pacheco, de 3 anos, enfrenta uma espera angustiante de mais de 45 dias para retirar a tala e os pinos colocados em seu braço após uma cirurgia realizada na Santa Casa de Campo Grande. A cirurgia foi necessária após uma fratura ocorrida em 9 de setembro.
A família relata que, desde o início da greve dos médicos, tem sido impossível obter atendimento para a menina. Thaynara Gomes da Luz, mãe de Kimberly, expressa sua crescente preocupação com a situação, temendo possíveis complicações no quadro da filha.
Após a cirurgia, Kimberly recebeu alta com o braço imobilizado e um encaminhamento para retorno em 15 dias. No entanto, ao comparecer ao hospital na data agendada, a família foi informada de que os médicos estavam em greve e o atendimento seria remarcado.
As tentativas subsequentes também foram infrutíferas.
“Minha filha se queixa de coceira e dor no local. Não sei se está inflamado, porque ninguém olha.
A gente não sabe mais o que fazer”, desabafa Thaynara. A família registrou uma reclamação na ouvidoria da Santa Casa, mas foi informada de que o prazo de resposta é apenas em 21 de novembro.
A reportagem entrou em contato com a Santa Casa de Campo Grande para obter um posicionamento sobre o caso e aguarda um retorno.
