A Operação Contenção resultou em 113 prisões, mas o principal alvo, Doca, segue foragido.
A Operação Contenção, no Rio, cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão. 113 prisões foram efetuadas, mas o principal alvo segue foragido.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
A Operação Contenção, realizada nos complexos do Alemão e da Penha, cumpriu 20 dos 100 mandados de prisão que motivaram a ação. Ao menos 15 pessoas que eram alvos dessas ordens judiciais foram mortas durante a operação, segundo informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública e Secretaria de Polícia Civil do Rio de Janeiro.
No total, foram realizadas 113 prisões. De acordo com o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, as demais prisões foram feitas em flagrante e mantidas após audiência de custódia.
Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca, considerado o principal chefe do Comando Vermelho que não está preso, permanece foragido.
Entre as prisões consideradas mais importantes está a do operador financeiro de Doca. O secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, Victor Santos, acredita que a apreensão de HDs e outros materiais relacionados a essa prisão contribuirá para a investigação sobre lavagem de dinheiro do Comando Vermelho.
A Operação Contenção, que contou com um efetivo de 2,5 mil policiais, é considerada a maior já realizada no estado e também a mais letal. O governo do estado reconhece 121 mortos, incluindo quatro policiais, e admite que o número pode aumentar.
Organizações da sociedade civil estimam que o total de mortos já ultrapassa 130.
O objetivo principal da operação, segundo o governo estadual, era conter o avanço do Comando Vermelho, cumprindo 180 mandados de busca e apreensão e 100 mandados de prisão. Dos 100 mandados de prisão, 30 foram expedidos pelo estado do Pará. Cinco dos alvos paraenses foram presos e 15 morreram; dez seguem foragidos.
Identificação das Vítimas
Até o momento, 99 das 121 pessoas mortas foram identificadas, conforme Curi. Destas, 78 tinham histórico criminal e 42 possuíam mandado de prisão pendente.
A identificação tem sido dificultada pelo fato de algumas vítimas serem de outros estados, como Pará, Amazonas, Bahia, Ceará, Paraíba, Goiás, Mato Grosso e Espírito Santo. O policiamento nas regiões do Complexo da Penha e do Alemão permanece reforçado.
