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Mauro Cid passa por audiência no STF e retira tornozeleira eletrônica

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, retirou a tornozeleira eletrônica após audiência no STF, cumprindo pena em regime aberto. [...]

Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro cumprirá pena em regime aberto após acordo de delação premiada.

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, retirou a tornozeleira eletrônica após audiência no STF, cumprindo pena em regime aberto.

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, teve a tornozeleira eletrônica retirada após audiência no STF, onde recebeu orientações para cumprir pena de dois anos em regime aberto por envolvimento na trama golpista. Cid firmou acordo de delação premiada, o que o impede de ser preso, mas o obriga a recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana, além de outras restrições como a proibição de usar redes sociais e portar armas. A Primeira Turma do STF condenou Cid, Bolsonaro e outros réus em 11 de setembro, e os recursos serão julgados a partir de 7 de novembro. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin, também foi condenado, mas teve parte das acusações suspensas.

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, passou por audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (3) e retirou a tornozeleira eletrônica.

Durante a audiência, conduzida pela juíza auxiliar Flavia Martins de Carvalho, Cid recebeu as orientações para o cumprimento da pena de dois anos de prisão em regime aberto, referente à condenação na ação penal do Núcleo 1 da trama golpista.

Por ter assinado acordo de delação premiada durante as investigações, Cid não ficará preso. Ele está proibido de sair de Brasília e deverá cumprir recolhimento domiciliar entre as 20h e as 6h, integralmente nos finais de semana.

Cid também está proibido de portar armas, utilizar as redes sociais e se comunicar com investigados nos processos sobre a trama golpista. Em contrapartida, usufruirá dos benefícios da delação, como a retirada da tornozeleira eletrônica, possível escolta da Polícia Federal e desbloqueio de bens.

Em 11 de setembro, a Primeira Turma do STF condenou Cid, Bolsonaro e outros réus pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), foi condenado por crimes similares, mas beneficiado com a suspensão de parte das acusações. Os recursos de Bolsonaro e demais acusados serão julgados pela Primeira Turma da Corte a partir de 7 de novembro.

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