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Maturidade Ativa: Universidade Transforma Vidas Após os 45 em Mato Grosso do Sul

A Universidade da Maturidade (UMA), projeto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), tem se destacado como um farol de esperança e renovação para pessoas com 45 anos ou mais. A iniciativa, que teve início em 2023, oferece educação continuada, promove a saúde, [...]

A Universidade da Maturidade (UMA), projeto da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), tem se destacado como um farol de esperança e renovação para pessoas com 45 anos ou mais. A iniciativa, que teve início em 2023, oferece educação continuada, promove a saúde, fomenta a inclusão digital e incentiva o protagonismo social por meio de diversas atividades.

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A Universidade da Maturidade (UMA) da UEMS, em Mato Grosso do Sul, transforma a vida de pessoas com 45 anos ou mais através de educação continuada, inclusão digital e protagonismo social. O programa gratuito, que impacta mais de 120 participantes em Campo Grande e planeja expansão, oferece aulas, oficinas e troca de experiências, combatendo o isolamento e promovendo o bem-estar, como relatam participantes como Maria Neuza dos Santos, Ivanilda Bezerra e João Sidnei Penrabel. Coordenado pelo professor Dr. Djanires Neto, o projeto utiliza metodologias ativas e forma educadores político-sociais do envelhecimento humano, com inscrições para a próxima edição previstas para agosto de 2025 e aulas a partir de fevereiro de 2026. A UMA possui versões indígena, quilombola, pantaneira e na Rota Bioceânica.

Para Maria Neuza dos Santos, pedagoga aposentada de 64 anos, a UMA representou o fim do medo da inutilidade. Assim como ela, a costureira Ivanilda Bezerra, de 76 anos, viu um antigo sonho se concretizar ao ingressar na universidade. “Sempre quis fazer uma faculdade. Só consegui agora”, relata, emocionada.

O programa gratuito, que já impacta mais de 120 participantes em Campo Grande, planeja expandir ainda mais suas atividades. As ações incluem aulas, oficinas, rodas de conversa e a troca de experiências entre os alunos.

João Sidnei Penrabel, 68 anos, major da reserva do Corpo de Bombeiros, descreve a UMA como um antídoto contra o isolamento e a tristeza. “Aqui a gente aprende, compartilha e leva isso para fora”, afirma. Carlindo, aposentado do setor bancário, ressalta a importância do acolhimento e do cuidado oferecidos pela universidade, que promove discussões profundas sobre temas relevantes com professores qualificados.

A inclusão digital é um dos pilares do projeto, que busca romper com os estereótipos sobre o envelhecimento. Jane Maria Tortorelli, de 79 anos, conta que a UMA a transformou de dona de casa dedicada ao crochê em uma pessoa mais ativa e feliz. Para Elba Margarita, 74, venezuelana e assistente social aposentada, a universidade representa um sentimento de pertencimento e qualidade de vida.

Coordenado pelo professor Dr. Djanires Neto, o programa utiliza metodologias ativas e se baseia nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e na defesa dos direitos da pessoa idosa. Ao final do curso, os participantes se tornam educadores político-sociais do envelhecimento humano. O professor destaca que a UMA já possui versões indígena, quilombola, pantaneira e na Rota Bioceânica.

Além das atividades em sala de aula, os participantes se envolvem em campanhas, eventos e ações sociais. A primeira turma se formou em 2023 com 90 educadores. As inscrições para a próxima edição estão previstas para agosto de 2025, com aulas a partir de fevereiro de 2026.

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