Em 2024, o Mato Grosso do Sul alcançou um volume de US$ 7,5 bilhões em exportações, firmando-se como um dos principais estados exportadores do Centro-Oeste e expandindo suas relações comerciais para 120 países. Este desempenho robusto, impulsionado por soja, produtos florestais e carnes, posiciona o estado para registrar o terceiro maior crescimento do PIB nacional em 2025, com uma projeção de 5,3%. A China é o principal destino das exportações, absorvendo 47% do total, com vendas significativas de soja, celulose e carne bovina. Além da China, mercados como União Europeia, Estados Unidos e Indonésia são importantes parceiros. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, ressaltou a capacidade do estado de expandir suas vendas e diversificar destinos, mesmo em um cenário internacional incerto. Mato Grosso do Sul se destaca ainda como o quarto maior produtor e exportador de carne bovina, líder nacional em exportações florestais e o terceiro maior exportador de etanol do país. A agenda de sustentabilidade é reforçada pelo plano MS Carbono Neutro 2030, que integra a bioenergia na redução de emissões. O desenvolvimento econômico é interiorizado, com cidades como Campo Grande e Dourados se beneficiando de investimentos logísticos, como a Rota Bioceânica e a Rota da Celulose, que impulsionam a geração de empregos e atraem novos investimentos estrangeiros.
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O Mato Grosso do Sul atingiu a marca de US$ 7,5 bilhões em exportações em 2024, consolidando-se como potência agrícola e industrial com relações comerciais em 120 países.
O Mato Grosso do Sul alcançou a marca de US$ 7,5 bilhões em exportações durante o ano de 2024, consolidando sua posição como um dos principais estados exportadores do Centro-Oeste e ampliando suas relações comerciais para 120 países. Este desempenho, que o posiciona entre as maiores potências agrícolas e industriais do Brasil, vem acompanhado da expectativa de registrar o terceiro maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2025, com projeção de 5,3%, conforme análise de uma instituição financeira. A diversificação produtiva, aliada à sustentabilidade, tem sido um pilar fundamental para esse avanço contínuo.
A pauta exportadora do estado é impulsionada por commodities como a soja em grãos, que sozinha representou US$ 3,68 bilhões do total, produtos florestais com US$ 2,67 bilhões, e carnes bovina, suína e de frango, totalizando US$ 1,71 bilhão. Cereais e farinhas também contribuíram significativamente, somando US$ 222,8 milhões. A China permanece como o principal parceiro comercial, absorvendo 47% das exportações sul-mato-grossenses, com destaque para soja, celulose e carne bovina. Para o mercado chinês, foram embarcadas mais de 5,6 milhões de toneladas de soja, gerando cerca de US$ 2,4 bilhões.
Além do mercado chinês, o Mato Grosso do Sul diversifica seus destinos, com a União Europeia respondendo por 11,9% das vendas externas, os Estados Unidos por 5,7% e a Indonésia por 3%. Outros países como Chile, Emirados Árabes Unidos, Turquia, Índia, Egito e Argélia também figuram entre os compradores. No cenário nacional, o estado se destaca como o quarto maior produtor de carne bovina, com 3,96 milhões de cabeças, e ocupa a mesma posição em exportações do segmento. No setor florestal, é líder nacional em exportações e o segundo maior produtor, cultivando 1,75 milhão de hectares de eucalipto, pinus e seringueira.
O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, enfatizou que, “mesmo em um cenário de incertezas no comércio internacional, Mato Grosso do Sul conseguiu expandir suas vendas externas, com destaque para a carne bovina e para a diversificação de destinos”. Verruck complementou que esse desempenho “reforça nossa competitividade e abre caminho para novos mercados”. O estado também se consolidou como o terceiro maior exportador de etanol do país, com vendas de US$ 98 milhões para 35 nações, incluindo Holanda, Canadá, China, Egito, Iraque, Portugal, Rússia, Uruguai e Bangladesh.
A bioenergia, além de seu impacto econômico, desempenha um papel crucial na agenda ambiental do Mato Grosso do Sul, sendo protagonista na redução de emissões de carbono e na produção de combustíveis limpos. Este setor é um dos pilares do plano MS Carbono Neutro 2030, iniciativa que visa posicionar o estado como referência em sustentabilidade no agronegócio brasileiro. O crescimento das exportações também fomenta o desenvolvimento econômico regional, beneficiando cidades como Campo Grande, Dourados, Corumbá, Três Lagoas e Ribas do Rio Pardo, que atuam como polos de produção, processamento e escoamento de matérias-primas estratégicas. A expansão é acompanhada por investimentos em infraestrutura logística, como a Rota Bioceânica e a Rota da Celulose, impulsionando a geração de empregos e atraindo novos investimentos.
