Carlos Brandão questiona critérios diferentes entre exploração no Sul e no Norte do país.
Governador do Maranhão defende que royalties da Margem Equatorial impulsionem desenvolvimento e financiem a transição energética no Brasil.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), defende que a exploração de petróleo na Margem Equatorial pode impulsionar o desenvolvimento do Norte e financiar a transição energética no país. Ele argumenta que os royalties provenientes da exploração de combustíveis fósseis podem impulsionar a economia e melhorar os indicadores sociais.
Brandão afirma que a Petrobras, que atua com segurança no pré-sal do Sudeste, será a operadora na nova fronteira, com histórico de atuação ambientalmente responsável. Ele critica o que chama de exageros na obtenção de licenças para pesquisa e exploração.
“Perguntamos: por que no Sul é possível explorar petróleo sem poluir e, aqui no Norte, haveria risco de contaminação? A Petrobras, a mesma empresa, fará a exploração. Sugerimos que parte dos royalties seja destinada ao Ibama, para custear suas operações”, disse em entrevista.
Oportunidades e Desafios
Brandão avalia que a produção na Margem Equatorial representa uma oportunidade para melhorar indicadores sociais e atrair investimentos em energia, infraestrutura e qualificação de mão de obra. Segundo ele, o estado está discutindo as questões ambientais com rigor.
O governador reconhece que o petróleo não é uma fonte limpa, mas argumenta que os recursos gerados pela exploração podem acelerar a transição energética. Ele defende que os royalties sejam direcionados a áreas estratégicas, como educação, saúde e inovação verde, invocando o argumento da soberania nacional.
“A transição não acontecerá do dia para a noite; é um processo lento. Se não explorarmos, dependeremos de importações”, declarou Brandão.
