Manus AI é a startup mais legal que Zuckerberg já comprou

Aquisição marca investida inédita de Mark Zuckerberg na Ásia e coloca holofotes sobre startup que cresceu sem megainvestimentos [...]
Foto: Mark Zuckerberg | Foto: Divulgação

A aquisição da Manus AI por Mark Zuckerberg marca um novo movimento na corrida global por inteligência artificial. O negócio sinaliza que o mercado começa a premiar aplicações práticas capazes de executar tarefas e gerar retorno imediato. A Meta Platforms concordou em comprar a Manus AI em uma transação que avaliou a empresa em mais de US$ 2 bilhões.

A Manus AI é especializada no desenvolvimento de agentes de IA, softwares capazes de executar tarefas digitais de forma autônoma, sem interação humana contínua. Entre as funções oferecidas estão a triagem de currículos, a criação de roteiros de viagem e a análise inicial de ações financeiras a partir de comandos simples. A proposta se distancia dos chatbots tradicionais, que dependem de prompts constantes, e aproxima a IA de aplicações corporativas diretas.

A Manus AI registrava uma receita anual recorrente estimada em US$ 125 milhões, obtida com a venda de assinaturas corporativas de seu agente de IA. Esse desempenho contrasta com o modelo adotado por empresas como OpenAI e Anthropic, que cresceram apoiadas em aportes multibilionários antes de consolidar modelos claros de monetização. A aquisição é vista como um primeiro passo para a criação de um negócio de assinatura.

A compra da Manus atende a uma lacuna específica da Meta: a ausência de aplicações práticas construídas sobre seus próprios modelos de base. A aquisição é vista como um primeiro passo para a criação de um negócio de assinatura. A Meta afirmou que não haverá participação chinesa remanescente após a conclusão da operação e que a Manus encerrará suas atividades e serviços na China.

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