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Máfia dos Pagarés no Paraguai lesa mais de 6.600 vítimas e causa prejuízo bilionário

Uma investigação no Paraguai revelou um esquema fraudulento que lesou mais de 6.600 pessoas, causando prejuízos de cerca de US$ 314,3 milhões. [...]

Investigação revela esquema fraudulento envolvendo juízes, funcionários e empresas de cobrança.

Uma investigação no Paraguai revelou um esquema fraudulento que lesou mais de 6.600 pessoas, causando prejuízos de cerca de US$ 314,3 milhões.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Uma investigação da Comissão do Senado do Paraguai revelou a "Máfia dos Pagarés", um esquema fraudulento que lesou mais de 6.600 pessoas, causando prejuízos de US$ 314,3 milhões. O esquema envolvia juízes, funcionários judiciais, advogados e empresas de cobrança, resultando em 333.005 processos judiciais com penhora de salários. As vítimas, majoritariamente mulheres (70%) residentes no interior do país, sofrem em média 8 penhoras cada, sendo os funcionários do Ministério da Educação e Ciências (MEC) os mais afetados. O Tribunal de Paz de La Encarnación é o mais ativo, concentrando 31% dos processos e 26% dos depósitos judiciais.

Uma investigação da Comissão Especial do Senado do Paraguai revelou um esquema fraudulento conhecido como ‘Máfia dos Pagarés’, que lesou mais de 6.600 pessoas e causou prejuízos bilionários. O relatório, apresentado à Mesa Diretiva da Câmara Alta, detalha os resultados do trabalho parlamentar, incluindo entrevistas com vítimas, coleta de provas e solicitações de informações.

O esquema envolvia juízes de paz, oficiais de justiça, funcionários judiciais, advogados e empresas de cobrança. O número real de vítimas pode ser ainda maior.

Foram identificados 333.005 processos judiciais executivos com penhora de salários, gerando perdas de aproximadamente US$ 314,3 milhões. A maioria das vítimas (87%) reside no interior do país, sendo 70% mulheres.

Impacto nos Servidores Públicos

As vítimas sofrem, em média, 8 penhoras cada. No caso específico dos professores indígenas, a média sobe para 14 penhoras por pessoa.

Os funcionários do Ministério da Educação e Ciências (MEC) são os mais afetados (64,3%), seguidos pelos do Ministério da Saúde (16,4%).

Cinco tribunais da capital concentram a maior parte dos processos e dos valores apreendidos, sendo o Tribunal de Paz de La Encarnación o mais ativo, responsável por 31% dos processos e 26% dos depósitos judiciais.

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