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Lula se encontra com Julian Assange em Roma

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, na última sexta-feira (25), em Roma. O encontro ocorreu durante ... [...]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se com o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, na última sexta-feira (25), em Roma. O encontro ocorreu durante a viagem do presidente ao Vaticano para o funeral do Papa Francisco.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Durante viagem a Roma para o funeral do Papa Francisco, o presidente Lula se encontrou com Julian Assange, fundador do WikiLeaks, em um encontro não divulgado na agenda oficial. Assange, jornalista australiano de 52 anos, ganhou notoriedade ao divulgar documentos confidenciais, incluindo um vídeo de um ataque de helicóptero dos EUA no Iraque em 2007. Em junho de 2024, Assange foi libertado no Reino Unido após um acordo com a Justiça dos EUA, no qual se declarou culpado por violar a lei de espionagem americana. O WikiLeaks, plataforma fundada em 2006, divulgou documentos militares dos EUA sobre as guerras no Iraque e Afeganistão e e-mails da campanha de Hillary Clinton em 2016.

A reunião não constava da agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto.

Quem é Julian Assange

Julian Assange, 52 anos, é um jornalista e ativista australiano, notório por fundar o WikiLeaks, organização que ganhou destaque mundial em 2010 ao divulgar documentos confidenciais e vídeos comprometedores, incluindo um vídeo de um ataque de helicóptero dos EUA no Iraque em 2007, que resultou em 12 mortes.

Assange enfrentou acusações e processos judiciais em diversos países devido às divulgações do WikiLeaks. Ele passou sete anos asilado na Embaixada do Equador em Londres antes de ser preso em 2019.

Em junho de 2024, Assange foi libertado da prisão no Reino Unido após um acordo com a Justiça dos EUA, no qual se declarou culpado por violar a lei de espionagem americana. Contudo, o tempo de pena já havia sido cumprido durante sua reclusão.

O WikiLeaks

O WikiLeaks surgiu em 2006 como uma plataforma para vazamento de documentos secretos, utilizando técnicas de espionagem. A organização, composta por ativistas, recebia materiais sigilosos de diversas fontes.

Além do vídeo do ataque no Iraque, o WikiLeaks divulgou, em 2010, cerca de 490 mil documentos militares dos Estados Unidos sobre as guerras no Iraque e Afeganistão. Os arquivos eram considerados classificados ou secretos e revelavam assassinatos de civis, jornalistas e abusos cometidos por autoridades dos EUA e outros países.

Em 2016, o WikiLeaks voltou a ganhar destaque ao vazar milhares de e-mails da campanha presidencial de Hillary Clinton à Casa Branca. Um relatório do Senado dos EUA apontou que a Rússia usou o grupo para ajudar a eleger Donald Trump, acusação negada pela Rússia e considerada uma “farsa” por Trump.

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