Em evento em São Paulo, presidente lamentou a não aprovação de medida que visava aumentar a arrecadação.
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Em São Paulo, Lula criticou a decisão do Congresso de não taxar grandes fortunas, apostas esportivas e fintechs, visando aumentar a arrecadação.
Em cerimônia realizada nesta sexta-feira (10) em São Paulo, o presidente Lula expressou descontentamento com a decisão do Congresso Nacional de não prosseguir com a medida provisória que propunha taxar rendimentos de aplicações financeiras e apostas esportivas.
Segundo o presidente, a proposta visava que indivíduos com ganhos acima de R$ 600 mil e R$ 1 milhão contribuíssem com uma parcela maior de impostos, assim como as fintechs e empresas de apostas. A medida, no entanto, não obteve aprovação.
A medida provisória em questão tinha como objetivo compensar a revogação de um decreto que previa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A proposta original incluía a taxação de bilionários, bancos e empresas de apostas eletrônicas, visando aumentar a arrecadação do governo.
Estimava-se que a taxação da receita bruta das empresas de apostas, com uma alíquota entre 12% e 18%, juntamente com a taxação de aplicações financeiras como Letras de Crédito Agrário (LCA), de Crédito Imobiliário (LCI) e de Desenvolvimento (LCD), bem como juros sobre capital próprio, renderia cerca de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 21 bilhões em 2026. Após negociações, a projeção foi ajustada para R$ 17 bilhões. Além disso, o texto previa um corte de R$ 4,28 bilhões em gastos obrigatórios.