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Lula cobra compromisso global no combate a mudanças climáticas

Lula defende novo modelo de financiamento climático e critica a falta de metas de redução de emissões por parte de diversos países. [...]

Presidente defende novo modelo de financiamento climático e critica falta de metas de redução de emissões.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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Em evento na Malásia, o presidente Lula cobrou um compromisso global mais efetivo no combate às mudanças climáticas e criticou a falta de novas metas de redução de emissões por diversos países. Lula anunciou que o Brasil apresentará na COP30, em Belém, um novo modelo de financiamento climático, o "Fundo Florestas Tropicais para Sempre", para remunerar serviços ecossistêmicos. O presidente alertou que, mesmo com o cumprimento das atuais metas, o planeta ultrapassará o limite de 1,5°C de aumento da temperatura, com risco de ecossistemas atingirem o ponto de não retorno. Lula reforçou o compromisso do Brasil com a pauta climática, destacando a importância da Amazônia e o direito de seus 30 milhões de habitantes a viverem com dignidade.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento na Malásia, reforçou a urgência de um compromisso global efetivo no combate às mudanças climáticas. Ele anunciou que o Brasil apresentará, na COP30 em Belém, um novo modelo de financiamento climático destinado à conservação dos recursos naturais.

Lula destacou que o “Fundo Florestas Tropicais para Sempre” remunerará os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta, buscando alternativas à falta de recursos para uma transição energética justa e planejada, uma década após o Acordo de Paris. O presidente lamentou que muitos, na busca por lucros, negligenciem o cuidado com o planeta, alertando que as mudanças climáticas podem levar milhões à extrema pobreza.

O presidente criticou a falta de novas metas de redução de emissões por parte de muitos países, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), e cobrou maior envolvimento, afirmando que poucos cumpriram com o dever de casa.

Alerta sobre o ponto de não retorno

Lula alertou que, mesmo que as atuais NDCs sejam cumpridas, o planeta ultrapassará o limite de 1,5°C de aumento da temperatura, alertando sobre o risco de ecossistemas atingirem o ponto de não retorno, com consequências irreversíveis. Citou o exemplo da mortalidade dos recifes de corais e a destruição das florestas tropicais.

O presidente concluiu destacando a importância da Amazônia e o direito de seus 30 milhões de habitantes a viverem com dignidade, reforçando o compromisso do Brasil com a pauta climática.

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