Marcele Oliveira, Campeã de Juventude da COP30, atua como embaixadora conectando vozes jovens e decisões climáticas globais.
Marcele Oliveira, Campeã de Juventude da COP30, busca colocar a justiça climática no centro das discussões, conectando jovens e decisões globais.
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Há quase seis meses, a ativista climática e comunicadora Marcele Oliveira, de 26 anos, é a Campeã de Juventude da COP30. Ela atua como embaixadora nas discussões e decisões globais sobre o clima, fazendo a conexão entre as vozes da juventude e os ambientes de decisão.
Marcele foi selecionada entre 154 inscritos, com base em sua experiência no ativismo climático e capacidade de articulação com jovens. Consciente da responsabilidade, ela se uniu aos outros concorrentes para seguir nesta jornada até o fim da presidência brasileira na COP30, em 2026.
Em entrevista, Marcele compartilhou sua trajetória no ativismo, desde a luta pelo Parque de Realengo Verde, onde aprendeu sobre racismo ambiental e a importância de espaços verdes nas periferias. Essa experiência a levou a acompanhar as conferências globais e a defender a adaptação climática para as comunidades mais vulneráveis.
A importância do mutirão e da justiça climática
Marcele enfatiza a importância do “mutirão”, o reconhecimento dos projetos das juventudes que protegem a natureza, e a necessidade de envolver todos na luta contra as mudanças climáticas. Ela destaca que a justiça climática é fundamental, pois as consequências das mudanças climáticas afetam desproporcionalmente as populações mais vulneráveis.
Sua expectativa para a COP30 em Belém é que o Brasil lidere a conferência para um foco na implementação de acordos e na alocação de recursos para o reflorestamento e adaptação climática, considerando as tecnologias ancestrais e a participação das comunidades. Ela espera que a COP30 impulsione uma maior movimentação por justiça climática e deixe um legado duradouro na história do país.
