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Lewandowski Alerta para Inconstitucionalidade em Mudança no Papel da PF

Ricardo Lewandowski manifesta preocupação com relatório que condiciona atuação da PF à autorização de governadores, considerando a medida inconstitucional e prejudicial. [...]

Ministro da Justiça critica relatório sobre projeto de lei Antifacção que enfraqueceria atuação da Polícia Federal.

Ricardo Lewandowski manifesta preocupação com relatório que condiciona atuação da PF à autorização de governadores, considerando a medida inconstitucional e prejudicial.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, criticou o relatório do projeto de lei Antifacção, em tramitação na Câmara dos Deputados, por condicionar a atuação da Polícia Federal à autorização de governadores. Lewandowski considera essa exigência inconstitucional e prejudicial ao combate ao crime organizado nos estados, já que a competência da PF é definida em lei. O ministro defende o projeto original do governo, que aumenta as penas para crimes de facção e cria um banco de dados nacional de criminosos, visando descapitalizar o crime organizado. Ele espera que o texto final do projeto não comprometa a autonomia da Polícia Federal.

O ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, manifestou preocupação com o projeto de lei Antifacção, em tramitação na Câmara dos Deputados. Ele alertou para possíveis inconstitucionalidades no texto, especialmente no que se refere ao papel da Polícia Federal.

Lewandowski criticou a rapidez com que o relatório sobre o projeto foi apresentado, surpreendendo o governo. Ele apontou que parte do parecer, que trata da atuação da Polícia Federal, é inconstitucional, pois condiciona a atuação da corporação à autorização dos governadores estaduais.

Implicações da Mudança

O ministro argumenta que a competência da Polícia Federal está definida em lei e não pode ser alterada por uma lei ordinária. Para ele, a exigência de autorização dos governadores para que a PF possa atuar no combate ao crime organizado nos estados é inconcebível e inconstitucional.

O ministro da Justiça ressaltou que o projeto original, elaborado pelo governo federal, é completo e sofisticado, aumentando as penas para crimes de facção, considerando-os hediondos, e estabelecendo um banco nacional de dados de integrantes de organizações criminosas. Ele defende que o projeto original seja aproveitado em sua totalidade, visando descapitalizar o crime organizado de forma eficaz.

Lewandowski disse esperar que as garantias dadas pelos parlamentares de que não haverá alterações que comprometam a autonomia da Polícia Federal se concretizem no texto final do projeto.

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