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Letalidade da Operação Contenção Desrespeita Comunidades, Dizem ONGs

A Operação Contenção no Rio de Janeiro é criticada por ONGs por sua alta letalidade e desrespeito aos direitos humanos nas comunidades. [...]

Especialistas criticam a ação policial no Rio de Janeiro, apontando para o desrespeito aos direitos humanos e o descumprimento de medidas do STF.

A Operação Contenção no Rio de Janeiro é criticada por ONGs por sua alta letalidade e desrespeito aos direitos humanos nas comunidades.

INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

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A Operação Contenção no Rio de Janeiro, que resultou em mais de 120 mortos, é alvo de críticas de ONGs e especialistas, que a consideram um desrespeito aos direitos humanos e um descumprimento de medidas do STF. Carolina Ricardo, do Instituto Sou da Paz, aponta falhas no planejamento da operação e questiona a abordagem violenta no combate ao crime organizado. Luís Flávio Sapori, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, relaciona a violência policial com a corrupção e alerta para a repetição do modelo em outros estados. Glaucia Marinho, da Justiça Global, denuncia a ação como um massacre, relatando execuções sumárias e falta de perícia nos locais.

A Operação Contenção, deflagrada no Rio de Janeiro, resultou em mais de 120 mortos, gerando críticas de ONGs e especialistas em segurança pública. A ação é acusada de reproduzir uma lógica de violência que afeta principalmente as comunidades vulneráveis.

Carolina Ricardo, do Instituto Sou da Paz, critica o modelo de combate ao crime organizado por meio de operações violentas, que geram caos e põem em risco a vida dos moradores. Ela argumenta que essa abordagem não atinge o cerne do problema e descumpre a ADPF 635, conjunto de medidas do STF para políticas de segurança pública.

Falhas e Consequências

A pesquisadora aponta falhas no planejamento da operação, incluindo o deslocamento de policiais inexperientes e a falta de respeito aos direitos básicos. Para ela, seria necessário um esforço maior para impedir a entrada de armamentos e enfraquecer financeiramente as facções antes de realizar ações ostensivas.

Luís Flávio Sapori, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), destaca que a percepção pública começa a questionar a quantidade de mortos e a técnica de enfrentamento direto utilizada pelas polícias. Ele relaciona a violência policial com a corrupção na corporação e alerta para a repetição desse modelo em outros estados.

Glaucia Marinho, da Justiça Global, denuncia a ação como um massacre e relata violações de direitos humanos, incluindo execuções sumárias e falta de perícia nos locais.

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