Decisão judicial atende a pedido da Polícia Civil em investigação sobre adulteração de bebidas.
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A Justiça de São Paulo autorizou a destruição de 100 mil garrafas apreendidas em investigação sobre adulteração de bebidas, atendendo a pedido da Polícia Civil.
O governo de São Paulo foi autorizado pela Justiça a destruir 100 mil garrafas apreendidas, nesta quarta-feira (8), durante uma investigação sobre adulteração de bebidas no estado. A Polícia Civil havia solicitado a medida, que foi autorizada pelo juiz Lucas Bannwart Pereira, do Fórum Criminal Barra Funda do Tribunal de Justiça de São Paulo.
As autoridades encontraram os recipientes em uma empresa de materiais recicláveis, que supostamente comercializava garrafas de bebidas destiladas sem o devido controle sanitário e higienização. Para o juiz, a apreensão representa um risco para a população, que poderia ser exposta a substâncias perigosas presentes nos vasilhames.
A medida é importante para garantir a segurança da população, após a confirmação de casos de contaminação por metanol em bebidas, segundo o governo de São Paulo. A intoxicação por metanol é uma emergência médica grave, pois a substância se transforma em produtos tóxicos no organismo, como formaldeído e ácido fórmico, que podem levar à morte.
Os principais sintomas da intoxicação incluem visão turva ou perda de visão e mal-estar generalizado, como náuseas, vômitos, dores abdominais e sudorese. Em caso de identificação desses sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediatamente e entrar em contato com o Disque-Intoxicação da Anvisa (0800 722 6001), o CIATox da sua cidade ou o Centro de Controle de Intoxicações de São Paulo (CCI), através dos telefones (11) 5012-5311 ou 0800-771-3733.
As autoridades de saúde também recomendam identificar e orientar outras pessoas que possam ter consumido a mesma bebida, indicando que procurem um serviço de saúde para avaliação e tratamento adequados. A demora no atendimento pode aumentar a probabilidade de um desfecho mais grave.