Barcelona enfrentou o junho mais quente em mais de um século, com temperaturas quebrando recordes históricos. O fenômeno climático extremo, impulsionado por uma intensa onda de calor, tem afetado diversas regiões da Europa, alterando a rotina e elevando o risco de incêndios florestais.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Resumo rápido gerado automaticamente
No observatório Can Fabra, um marco na colina que oferece vista para Barcelona, foi registrada uma máxima diária de 37,9°C nesta segunda-feira (30), um valor sem precedentes. Apesar da localização privilegiada da cidade, normalmente poupada do calor intenso, a onda de calor atingiu grande parte da Espanha.
A França também enfrenta uma situação preocupante. A meteorológica nacional emitiu alerta vermelho máximo para várias regiões, incluindo Paris, onde são esperadas temperaturas de até 40°C. Mais de 1.300 escolas foram fechadas, total ou parcialmente, devido ao calor extremo. Pontos turísticos como a Torre Eiffel também foram afetados, com restrições de acesso ao público.
O Météo-France alertou para o risco elevado de incêndios florestais, agravado pela seca e pelo aumento das temperaturas. Na Itália, 17 das 27 principais cidades sofrem com as altas temperaturas.
Em Portugal, embora o cenário esteja melhorando em algumas áreas, com Lisboa registrando uma temperatura típica de 33°C, o interior do país ainda pode alcançar picos de 43°C. No dia 29 de junho, duas localidades portuguesas quebraram recordes de temperatura para o mês.
Especialistas alertam que os verões europeus serão cada vez mais quentes, com projeções indicando um aumento de até 4°C nas temperaturas médias da França até 2100. Picos acima de 40°C podem se tornar anuais, com a possibilidade de atingir 50°C. O continente pode enfrentar um aumento significativo no número de dias de ondas de calor até o final do século.