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Israel e Irã Aumentam Conflito Enquanto Europa Busca Diplomacia

As tensões no Oriente Médio se intensificaram após uma semana de confrontos diretos entre Israel e Irã. O Irã declarou que não negociará seu programa nuclear sob a atual escalada de ataques israelenses, enquanto a Europa tenta mediar a situação e os Estados Unidos avaliam [...]

As tensões no Oriente Médio se intensificaram após uma semana de confrontos diretos entre Israel e Irã. O Irã declarou que não negociará seu programa nuclear sob a atual escalada de ataques israelenses, enquanto a Europa tenta mediar a situação e os Estados Unidos avaliam um possível envolvimento.

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As tensões entre Israel e Irã escalaram com ataques mútuos, incluindo alvos militares e áreas residenciais, resultando em centenas de mortes de ambos os lados. O Irã, representado pelo Ministro das Relações Exteriores Abbas Araqchi, rejeita negociações sobre seu programa nuclear sob "agressão israelense", embora tenha se reunido com diplomatas europeus em Genebra. Israel alega que seus ataques visam impedir o desenvolvimento de armas nucleares iranianas, enquanto o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu sugere a possibilidade de queda do regime iraniano. A Europa busca mediar a situação em meio a temores de um desastre nuclear e um possível envolvimento dos Estados Unidos.

Militares israelenses afirmaram ter realizado novos ataques noturnos contra dezenas de alvos militares iranianos, incluindo locais de produção de mísseis e uma organização de pesquisa envolvida no desenvolvimento de armas nucleares em Teerã. Em resposta, o Irã lançou mísseis que atingiram áreas residenciais, edifícios de escritórios e instalações industriais na cidade de Beersheba, sul de Israel.

O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, enfatizou que negociações com os Estados Unidos são inviáveis enquanto persistir a “agressão israelense”. Contudo, ele se reuniu com ministros das Relações Exteriores europeus em Genebra, em uma tentativa de restabelecer o diálogo sobre o programa nuclear iraniano. Diplomatas indicaram que Araqchi foi informado sobre a disposição dos EUA em retomar conversas diretas, embora as expectativas de um avanço significativo sejam modestas.

Os ataques israelenses, iniciados na semana anterior, visam impedir o desenvolvimento de armas nucleares pelo Irã, alegação que Teerã nega, insistindo que seu programa nuclear tem fins pacíficos. O Irã retaliou com mísseis e drones.

Relatos indicam que ataques aéreos israelenses resultaram na morte de 639 pessoas no Irã, incluindo membros das Forças Armadas e cientistas nucleares. Israel afirma que ataques iranianos mataram pelo menos duas dúzias de civis israelenses. A verificação independente desses números não foi possível. Ambos os lados alegam atingir alvos militares e de defesa, mas civis foram afetados, e acusações mútuas de ataques a hospitais foram feitas.

Especialistas apontam que os ataques israelenses às instalações nucleares iranianas apresentam riscos limitados de contaminação até o momento. No entanto, alertam para o potencial de um desastre nuclear caso a usina nuclear de Bushehr seja atingida.

O Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, mencionou a possibilidade de queda do regime iraniano como um resultado potencial do conflito, ressaltando que a luta pela liberdade cabe ao povo iraniano.

O Oriente Médio permanece em alerta máximo desde o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023, que desencadeou a guerra de Gaza, e Israel enfrenta confrontos em múltiplas frentes contra aliados regionais do Irã.

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